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Sem a queda dos R$ 0,13, Prefeitura e Estado tiveram de arcar com uma alta do subsídio para equilibrar a diferença entre o cobrado do usuário e o repassado aos empresários |
Sem a queda dos R$ 0,13, Prefeitura e Estado tiveram de arcar com uma alta do subsídio para equilibrar a diferença entre o cobrado do usuário e o repassado aos empresários| Foto:

Onde carregar o cartão e aproveitar o preço atual

O cartão transporte avulso custa R$ 3,00 e só pode ser carregado até o saldo de 25 créditos. Para recarregar nas bancas, a operação custa R$ 1,00. Se for feita pela internet, por meio de recolhimento em banco, o usuário deve pagar uma taxa de R$ 1,60 e os créditos ficam disponíveis em até 72 horas. Confira os pontos de venda de cartão transporte avulso e de recarga de créditos:

Em bancas

-Banca Tobias de Macedo, na Travessa Moreira Garcez, em frente à galeria Tobias de Macedo

-Banca na esquina das ruas Barão do Cerro Azul e 13 de Maio

-Banca do Cyro, na Praça Tiradentes, em frente à loja Pernambucanas, ao lado do Marco Zero

-Banca Miguel Sdroieski, nas arcadas do Pelourinho, em frente às lojas Riachuelo

-Banca Bom Jesus, na Praça Rui Barbosa, na lateral da André de Barros perto da Rua 24 de Maio

-Banca Bom Jesus II, na Praça Rui Barbosa, na lateral da Rua Pedro Ivo perto da Voluntários da Pátria

-Banca Revistaria Cultura, na Praça Rui Barbosa, na lateral da Rua Pedro Ivo perto da Desembargador Westphalen

-Banca da Cátia, na Praça Rui Barbosa, em frente ao Colégio São José

-Banca Carlos Gomes, na Praça Carlos Gomes, na lateral da Monsenhor Celso com José Loureiro

-Banca Staub, na Avenida Marechal Deodoro, esquina com João Negrão, em frente ao Shopping Itália

-Banca Café do Zacarias, na Praça Zacarias

-Banca Adriano, na avenida Cândido de Abreu, perto da Prefeitura e em frente ao Banco Itaú

-Banca Skaraboto, na Avenida Cândido de Abreu, perto da Comendador Fontana

-Banca Magda Ribeiro, na Praça 19 de Dezembro

Em terminais de transporte

-Lanchonete Haluche, no Terminal Cabral

-Maestrelle e Panzarine, no Terminal Santa Felicidade

-Tívoli Comércio de Jornais, no Terminal Campina do Siqueira

-Vital e Araujo Comercio de Doces, no Terminal Vila Hauer

-Schuoso Comércio de Doces, no Terminal Portão

-Tailândia Doces e Salgados, no Terminal Centenário

-Lanchonete Adriana, no Terminal Fazendinha

-Schuartz e Schuartz Papelaria, na Rua da Cidadania Boa Vista

-Edison Luiz Canha, no Terminal Campo Comprido

A Prefeitura de Curitiba anunciou na tarde desta sexta-feira (7) a nova tarifa do transporte coletivo na Rede Integrada de transporte – que inclui Curitiba e mais 13 municípios vizinhos. O valor será de R$ 2,85 – alta de 5,55% sobre o valor atual –, a partir da zero hora da próxima terça-feira (11).

A tarifa domingueira continua R$ 1,50, mas a passagem do Circular Centro será de R$ 1,80, alta de R$ 0,10. A Linha Turismo passa de R$ 29,00 para R$ 30,00.

Além dessas revisões, a gestão municipal já anunciou que, em fevereiro -- mês da data-base do transporte coletivo -- haverá um novo reajuste no preço pago pelo passageiro.

Esse é o primeiro aumento desde os protestos de junho do ano passado. Naquela ocasião, a tarifa subiu de R$ 2,60 para R$ 2,85. Depois da pressão popular, o poder publicou recuou e reajustou em apenas R$ 0,10 a tarifa (R$ 2,70). Naquela época, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro suspenderam os reajustes tarifários. Nenhuma delas anunciou reajuste, ainda.

Novo aumentoEm fevereiro de 2015, a tarifa do transporte coletivo de Curitiba vai subir novamente, segundo o presidente da Urbs, Roberto Gregório. "Efetivamente teremos um novo aumento da tarifa do usuário a partir de fevereiro, porque já temos uma série de aumentos de insumos pressionando a tarifa técnica e os subsídios implicam sacrifícios em outras rubricas orçamentárias".

No próximo aumento, ano que vem, uma novidade: quem usa o cartão transporte pagará menos do que quem usa dinheiro. A diferença, porém, ainda não foi divulgada.

Necessidade de alta desde marçoA necessidade de alta na tarifa vinha sendo propagada por Fruet desde março, quando a Justiça vetou pedido da prefeitura para tirar R$ 0,13 da tarifa técnica. A medida era apontada pelo prefeito como fundamental para evitar reajustes no preço cobrado do usuário.

Sem a queda dos R$ 0,13, Prefeitura e Estado tiveram de arcar com uma alta do subsídio para equilibrar a diferença entre o cobrado do usuário e o repassado aos empresários. Atualmente, essa diferença está em R$ 0,48. Isso porque a tarifa técnica, aquela que é repassada às empresas por passageiro transportado, está em R$ 3,18. A partir de terça-feira, ela cai para R$ 0,33.

Subsídio estadualEm 2013, apenas o governo estadual subsidiava o transporte público de Curitiba e região. O convênio daquele ano, que se estendeu até junho deste ano, previa repasses mensais de R$ 5 milhões. A partir de julho, o Governo do Estado se comprometeu a aumentar esse subsídio – o que elevou a fatia estadual para até R$ 7,5 milhões. De lá para cá, foram repassados mais de 51 milhões para cobrir esse rombo – média de mais de R$ 10 milhões mensais.

Com mais subsídios, o sistema vinha convivendo com atrasos frequentes nos repasses devidos às empresas de ônibus. Nos últimos três meses, foram inúmeros os atrasos. No último dia 28, por exemplo, o débito girava em torno de R$ 9 milhões. As empresas de ônibus reclamaram que esses atrasos estavam prejudicando a operação do sistema.

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