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Transporte

Técnicos do IPPUC estudam melhorias na estrutura

Grupos locais | Divulgação
Grupos locais (Foto: Divulgação)

Mesmo que a prefeitura de Curitiba nunca tenha desistido da atual localização da rodoviária, até mesmo por ser "importante para a revitalização da área" em que está, como aponta o ex-presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Luis Masaru Hayakawa, a médio prazo alguma mudança terá de ser feita, segundo o supervisor de planejamento do Ippuc, Ricardo Antônio de Almeida Bindo. "Localizada onde está, traz um movimento de tráfego que não é adequado para a área central", afirma.

Segundo Bindo, os técnicos do Ippuc, têm estudado várias alternativas para a rodoviária de Curitiba. Entretanto, todas elas estão interligadas a uma condição. "Só haverá alteração se for vinculada a um sistema de transporte urbano mais adequado e de alta capacidade, como por exemplo o metrô", diz. Isto porque, segundo ele, a maior parte dos usuários da rodoviária chega até ela de ônibus. Assim, se for retirada de onde está e for colocada mais longe do Centro, também terá de ser acessada de forma fácil.

Para um futuro não muito distante, entre sete a dez anos, o Ippuc deslumbra três possibilidades. A primeira seria desmembrar a rodoviária colocando uma no norte da cidade, no bairro Santa Cândida, e outra no sul, na região do CIC-Sul, no Contorno Sul com a BR-476, antiga BR-116. "As duas teriam de ser interligadas por uma linha de metrô", ressalta Bindo.

A segunda hipótese seria tranferí-la apenas para a região do CIC-Sul. E a terceira seria instalá-la na área chamada Nova Curitiba, no bairro Campo Comprido, próxima ao Contorno Sul.

Em todas estas hipóteses a rodoviária atual não seria desativada, mas transformada em um terminal de transporte urbano e metropolitano. As novas rodoviárias também ficariam junto a terminais metropolitanos, para que os passageiros possam pegar ônibus facilmente que os leve a outras regiões de Curitiba.

"A rodoviária faria parte da futura integração com os terminais metropolitanos. Além disso, tiraríamos o tráfego dos ônibus estaduais do Centro da cidade. Está tudo previsto dentro do plano diretor", afirma Hayakawa, que começou a pensar nas possibilidades na época que esteve a frente do Ippuc.

Para o professor de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e Centro Universitário Positivo (Unicemp), Irã Dudeque, os investimentos em transporte para a mudança de local devem começar a ser feitos agora, para que, em dois ou três anos, possa ser efetivada. "A rodoviária onde está hoje deixa o trânsito engarrafado, pois faz com que circulem ônibus que têm um porte não adequado para a região", afirma.

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