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Foto tirada em  12 de setembro de 2016, durante a posse de Cármen Lúcia | Wilson Dias/Agência Brasil
Foto tirada em 12 de setembro de 2016, durante a posse de Cármen Lúcia| Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O presidente Michel Temer está reunido desde o período da manhã deste sábado, 7, com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, para tratar da crise nos presídios, agravada com os assassinatos de presos em Roraima e Amazonas. Ele deixou o Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência, por volta das 10 horas e seguiu para a casa da ministra no Lago Sul.

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Temer conversou na sexta-feira, 6, por telefone com Cármen Lúcia. O encontro entre os dois estava marcado para domingo, mas Temer solicitou que fosse antecipado, diante da gravidade da situação. O presidente está preocupado com o “efeito dominó” das rebeliões em várias regiões do País.

Até agora, o Palácio do Planalto não conseguiu acertar o passo na estratégia de comunicação ao indicar que a segurança pública é, em primeiro lugar, uma questão a ser tratada pelos Estados. Nos bastidores, até mesmo ministros admitem que o governo federal passou uma imagem de “omissão” logo na virada do ano.

Na tentativa de não levar a crise para o Planalto, Temer demorou a se posicionar sobre a matança no presídio de Manaus. Depois, falou em “acidente pavoroso” e a expressão usada ganhou mais destaque do que as medidas anunciadas, como a construção de cinco presídios federais, consideradas um “factoide” até por aliados.

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