
Chegou ao fim o impasse, que já durava cerca de dois anos, em torno do Terminal Roça Grande, de Colombo, na região metropolitana de Curitiba. O terminal entrará em operação dentro de um mês, divulgou nesta sexta-feira (26), a Agência Estadual de Notícias (AENotícias), órgão responsável pela divulgação das informações oficiais do governo do estado.
O terminal foi construído pelo governo do Paraná por meio do Programa de Integração do Transporte (PIT), da Secretaria do Desenvolvimento Urbano (Sedu) e custou R$ 1,6 milhão. As obras foram concluídas em 2007, mas um impasse entre Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) e a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) administradora da Rede Integrada de Transportes (RIT) - impedia a abertura. Agora, segundo informações da AENotícias, Comec e Urbs entraram em acordo e definiram a data de 25 julho para o início das operações do Roça Grande. Doze linhas de ônibus passarão pelo terminal e 17 mil passageiros serão atendidos por dia. Os usuários contarão com dez plataformas de embarque e desembarque e quatro unidades comerciais.
Linhas
Três linhas de ônibus que já existem vão ligar o novo terminal ao centro de Curitiba. São elas: Curitiba-Colombo, Roça Grande-Curitiba (Estrada Velha) e Roça Grande-Curitiba (Rodovia da Uva).
Duas linhas passarão pelo Roça Grande, interligando-o ao Terminal do Alto Maracanã, também em Colombo: Sede/APDEC e Terminal Cachoeira (Almirante Tamandaré)-Terminal Maracanã.
Um linha ligará o Roça Grande ao Terminal Guaraituba, também em Colombo. A nova estação de passageiros passará a receber os seguintes ônibus alimentadores: Parque Embu-Jardim César Augusto, Jardim Osasco, Santa Fé, Curitiba-Colombo (Cambará), Jardim Ana Rosa e Santa Tereza.
Protestos
Em maio, moradores de Colombo fecharam por duas horas a Rodovia da Uva exigindo a abertura do terminal. Com pneus queimados, o acesso de veículos pela entrada principal do município ficou impedido. O Ministério Público Federal (MPF) intermediou as negociações entre a Urbs e a Comec para que se chegasse a um acordo sobre a abertura do terminal.
Situação semelhante aconteceu com outro terminal de Colombo, o Guaraituba, que também gerou polêmica entre a Urbs e a Comec e ficou sem funcionar por quase dez meses. Neste caso, os dois órgãos assinaram um termo de compromisso para colocar o terminal em atividade.



