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As audiências de instrução do processo que analisa as denúncias de tortura cometidas durante a investigação do caso Tayná, em Colombo, terminaram na terça-feira (13). De acordo com o promotor Leonir Batisti, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, todas as testemunhas de acusação e defesa que moram na região metropolitana de Curitiba já foram ouvidas. Segundo Batisti, a Justiça aguarda agora a devolutiva das cartas precatórias. "São as testemunhas que devem ser ouvidas em outros lugares", explica o promotor. Ainda não há previsão para o término dessas audiências.

O advogado de defesa dos acusados, Cláudio Dalledone, diz que ficou satisfeito com o andamento das audiências até agora. "A defesa sai com o sentimento de dever cumprido", diz. "O Ministério Público não conseguiu confirmar aquilo que colheu como indícios na fase do inquérito policial", afirma Dalledone. De acordo com o advogado, ficou comprovado que os quatro acusados de matar a menina Tayná sofreram tortura, mas não na Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, e sim nas delegacias de Araucária e Campo Largo.

A defesa aguarda agora a conclusão de perícias pendentes. Depois do resultado, todos os envolvidos devem ser interrogados.

Relembre o caso

Tayná Adriane da Silva foi assassinada no dia 25 de junho do ano passado, em Colombo. A Delegacia do Alto maracanã assumiu o caso e o deu por encerrado com a prisão de quatro suspeitos que teriam confessado ter estuprado e matado a adolescente. Em seguida, o advogado dos acusados alegou que eles teriam confessado o crime sob tortura.

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