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Lidianópolis

Tio é preso, acusado por sumiço de criança

Menina de 2 anos e 5 meses foi vista pela última vez no dia 15 do mês passado

Ariele: polícia teme o pior | Fotos: Delair Garcia/Tribuna do Norte
Ariele: polícia teme o pior (Foto: Fotos: Delair Garcia/Tribuna do Norte)
Nilsão nega autoria do crime |

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Nilsão nega autoria do crime

Apucarana - Uma equipe do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), de Curitiba, prendeu na noite de anteontem, na zona rural de Lidianópolis, Centro-Norte do Paraná, o lavrador Nilson Pinto da Mota, o Nilsão, de 43 anos. Acusado de ser o responsável pelo desaparecimento da sua sobrinha Ariele Botelho, de 2 anos e 5 meses, ele está recolhido na Cadeia Pública de Ivaiporã. A criança foi vista pela última vez, no dia 15 de maio, na chácara onde moram seus pais.

A delegada Ana Cláudia Machado, que começou a investigar o caso no dia 18 de maio, efetuou a prisão do suspeito na mesma propriedade rural de onde Ariele desapareceu. O acusado não resistiu à prisão, mas nega a autoria do possível crime.

Conforme explicou ontem o delegado de Ivaiporã, Osnildo Carneiro Lemes, no dia do sumiço da criança, que brincava no quintal da casa dos pais, Nilsão estava na propriedade. De acordo com ele, o suspeito caiu em contradições várias vezes em informações dadas à polícia. "Ele foi visto vindo de um rio, nos fundos da chácara, e alegou que estava colhendo xaxins, mas não carregava tais plantas", revelou, acrescentando ainda que, quando ajudava na busca à criança na região, teria dado outras versões sobre o caso.

As investigações continuam e, nas próximas horas, de acordo com expectativa do delegado Osnildo Carneiro Lemes, o caso pode ser esclarecido em definitivo. A motivação para o crime seria o temor de Nilsão em ter que dividir uma futura herança, a propriedade da chácara, com a família de sua cunhada (mãe de Ariele).

A mãe da criança, Neusa de Assis Botelho, disse ontem que a família está apavorada com a possibilidade de ser o seu cunhado Nilson o responsável pelo desaparecimento. Ela diz ter esperança de encontrar sua filha com vida e que, se isso acontecesse, até poderia perdoar o cunhado. Já a polícia teme pelo pior e intensifica investigações em Lidianópolis, à procura do corpo da criança.

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