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Paralisação

Trabalhadores da saúde aprovam greve

Só 30% dos funcionários de clínicas e hospitais privados e filantrópicos deverão trabalhar hoje em Curitiba e região metropolitana. Em assembleia ontem à noite, enfermeiros, auxiliares, laboratoristas e demais profissionais que atuam em hospitais e clínicas decidiram entrar em greve. Eles pedem reajustes de até 28% nos pisos salariais, reduções de jornada e novas contrações. Os médicos não estão em greve, mas o atendimento de­­verá ser prejudicado, pois eles não contarão com a rede de apoio ne­­cessária para atender a população. Funcionários de hospitais pú­­blicos não fazem parte da manifestação.

Segundo Joelcio Flaviano Niels, advogado do Sindicato dos Empre­gados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde em Curitiba, a paralisação começa às 6 horas e é por tempo indeterminado. O atendimento deverá ficar prejudicado em unidades como os hospitais Evangélico, Cajuru, Santa Casa, Pequeno Príncipe, Angelina Caron e Erasto Gaertner.

Ontem, representantes do sindicato patronal decidiram não melhorar as propostas de 6,5% de reajuste para os funcionários não vinculados a piso salarial, de concecer entre 8,5% e 11,2% nos pisos até janeiro de 2012 e de aumentar em 30% o valor do vale-alimentação. Os patrões alegam que concederam reajustes nos últimos cinco anos, superiores à inflação, sem receber repasses maiores do Sistema Único de Saúde (SUS) e das operadoras de planos de saúde.

A lei determina que os grevistas mantenham pelo menos 30% dos funcionários trabalhando. Cerca de 17 mil pessoas trabalham em 60 consultórios, clínicas e hospitais privados e filantrópicos da capital e região.

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