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Trânsito na Avenida Visconde de Guarapuava está caótico nesta manhã | /
Trânsito na Avenida Visconde de Guarapuava está caótico nesta manhã| Foto: /

O sexto dia de greve do transporte coletivo de Curitiba aliado à fraca chuva que cai em Curitiba na manhã desta segunda-feira (20) deixou o trânsito da cidade ainda mais engarrafado do que na semana passada. De acordo com dados do MapLink, havia 142 quilômetros de vias congestionadas em Curitiba por volta das 8 horas de hoje. Nesse mesmo horário, nos três primeiros dias de paralisação, os índices ficaram entre 110 e 117 quilômetros.

TEMPO REAL: Acompanhe informações sobre a greve dos ônibus em Curitiba

De acordo com as estatísticas divulgadas pela MapLink, a média de vias congestionadas para as 8 horas da manhã em Curitiba no mês de março não ultrapassa os 94 quilômetros em nenhum dia da semana.

A empresa também divulga listas dos corredores de acordo com as condições de trânsito. Nesta manhã, havia 68 corredores congestionados contra apenas 23 em que o trânsito fluía. Na lista dos engarrafados, estavam as principais ligações para o centro da cidade: avenida Manoel Ribas, avenida Cândido de Abreu, rua João Gualberto, avenida Presidente Kennedy, rua Ubaldino do Amaral e a rápida do Portão/Capão Raso.

Mas se a opção pelo transporte individual exige paciência dos moradores da cidade nesta manhã, optar pelo ônibus exige doses de esforço ainda maiores do que as habituais. De acordo com a prefeitura, apenas 45% da frota do transporte coletivo circulava na cidade por volta das 7h30. O porcentual definido pelo Tribunal Regional do Trabalho é de 50% para esse horário.

Com essa frota, os passageiros têm enfrentado longas esperas em terminais e estações tubo. Há filas quilométricas em terminais como os dos bairros Boa Vista, Portão e Santa Cândida. Muitos até desistiram de embarcar, mas quem consegue entrar enfrenta uma viagem em veículos superlotados.

A greve do transporte coletivo está ligada à reivindicação da categoria pelo reajuste salarial. O Sindimoc, sindicato que representa os trabalhadores, pede 15% de reajuste enquanto os empresários oferecem a reposição da inflação, que ficou em 5,43%. Uma nova audiência entre as partes está agendada para a próxima terça-feira (21).

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