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Rio de Janeiro - Marcelo da Costa Ferreira, de 26 anos, foi levado por dois amigos e um primo a uma festa à fantasia na noite de sexta para tentar sair de uma crise de depressão. Marcelo, Francisco Ailton, 25, e Leonardo Paulino, 27, foram fuzilados na Rua Torres Homem – um dos acessos ao morro dos Macacos – ao voltar para casa, por volta das 2 horas de sábado.

No momento, criminosos do morro São João preparavam-se para invadir o Macacos. Francisco Alaílton da Silva, de 22 anos, irmão de Ailton, foi baleado, mas conseguiu escapar. A história foi relatada ontem por parentes dos três durante o enterro de Leonardo, Ailton e Marcelo, no cemitério do Catumbi (centro do Rio) . No fim da cerimônia, 300 pessoas, homenagearam os três com aplausos de cerca de um minuto.

A versão da família contrastou com a do secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, que os contabilizou como "bandidos’’ durante entrevista ontem. Nenhum dos quatro tinha ficha policial, segundo a Polícia Civil, e todos eram empregados fixos. Segundo o comandante da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, a afirmação do secretário foi feita com base em "notícias coletadas em um primeiro momento’’.

Marcelo Gomes era instalador de ar-condicionado. Francisco Ailton, mecânico, e seu irmão, atendente da lanchonete Habib’s. Leonardo trabalhava havia dez anos em empresa que prestava serviço ao hospital São Victor, na Tijuca (zona norte).

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