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Donos do negócio

Veja quais são as dez empresas que operam todos os ônibus de transporte coletivo dentro de Curitiba atualmente:

> Redentor

> Sorriso

> Glória

> Marechal

> Nossa Senhora da Luz

> Água Verde

> Curitiba

> Mercês

> Nossa Senhora do Carmo

> Cristo Rei

Empresas pedem apoio da PM contra piquete

O boato de que poderá haver paralisação no transporte coletivo de Curitiba hoje levou o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Paraná (Setransp) a pedir o apoio da Polícia Militar. O sindicato patronal temia a realização de piquetes que impediriam a saída dos ônibus durante a madrugada. Até o fechamento da edição, a assessoria da Polícia Militar não informou como seria o esquema de segurança.

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Três das dez empresas que comandaram o transporte coletivo de Curitiba nas últimas décadas deverão ficar de fora da licitação que escolherá as novas operadoras do sistema. A informação foi dada à Gazeta do Povo com exclusividade pelo presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), Aírton Amaral.

Segundo Amaral, as três empresas gostariam de participar da concorrência mas não conseguiram atingir os pré-requisitos mínimos estabelecidos no edital publicado pela prefeitura de Curitiba. "Quem está no negócio não quer deixar de estar. No entanto, nem todas estão qualificadas. Três a quatro empresas ficaram de fora pelas exigências do edital", disse. Amaral não informou, porém, quais seriam as empresas que devem ficar de fora da licitação.

O presidente do Setransp evitou comentar os detalhes da licitação, mas disse que "o edital veio para valorizar muito pouco a cidade de Curitiba" e que apesar disso "é importante para o setor ter contratos definidos, regras claras e transparentes. O setor resolveu participar de peito aberto".

Famílias

As dez empresas que operam os ônibus hoje pertencem a sete famílias. Uma delas – os Gulin – é dona de quatro companhias: Auto Viação Marechal, Auto Viação Redentor, Trans­porte Coletivo Glória e Viação Cidade Sorriso. Segundo dados de 2008, o grupo contava com 895 ônibus, o equivalente a 56% da frota total das empresas urbanas da Rede Integrada de Transportes (RIT). Os Gulin também controlam uma empresas de ônibus na região metropolitana (Auto Viação Santo Antônio) e linhas de transporte intermunicipais, como a Princesa dos Campos (Ponta Grossa), Vale do Iguaçu (Pato Branco), Pioneira (Cascavel), Pérola do Oeste (Guarapuava) e a VCG (Ponta Grossa).

Na semana passada, a Gazeta do Povo revelou que outras empresas ligadas aos Gulin, com base no interior do Paraná, também apresentaram perguntas formais à Urbs sobre a licitação e poderão passar a atuar em Curitiba.

As outras empresas que a­­tuam em Curitiba são a Auto Viação Nossa Senhora da Luz (famílias Silvério, Krüger e Zappelini), Auto Viação Água Verde (Martini), Auto Viação Curitiba (Recksidler), Auto Viação Mercês (Bertoldi), Auto Viação Nossa Senhora do Carmo (Franceschi) e a Empresa Cristo Rei, que recentemente mudou o nome para CCD Transporte Coletivo (Dalledonne e Chipon).

Desde o começo do processo licitatório, a prefeitura de Curitiba recebeu várias críticas de que a concorrência seria feita para beneficiar as empresas de Curitiba, em detrimento de companhias de fora. A Urbs nega a acusação, e diz que há centenas de prestadoras país afora em condições de atender às exigências do edital publicado.

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