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CURITIBA

Trio assalta agência da CEF no São Lourenço

Três homens armados com revólveres e uma metralhadora assaltaram ontem a agência da Caixa Econômica Federal (CEF) do bairro São Lourenço, em Curitiba. Um dos seguranças foi feito refém e todo o dinheiro dos três caixas foi levado. Até o final da tarde de ontem a gerência do banco não sabia informar qual o valor levado pelos assaltantes. Desde setembro não eram registradas tentativas de assaltos a agências bancárias em Curitiba.

O crime aconteceu por volta das 14h45, horário de grande movimento nos bancos. Os três rapazes entraram pela porta principal do banco, renderam um cliente e pediram para o segurança destravar a porta de acesso aos caixas. Diante da negativa, quebraram o vidro a coronhadas, renderam os dois seguranças, mandaram os cerca de 30 clientes deitarem no chão e se dirigiram aos caixas. Todo o dinheiro foi colocado em uma bolsa e os três saíram rapidamente da agência.

Do lado de fora, um Gol preto esperava o trio para fugir. "Toda a ação não durou mais do que três minutos", conta a gerente do banco, Solidê Paiola. De acordo com ela, os bandidos aparentavam pouca idade e não escondiam o rosto. "Estavam apenas de óculos escuros e bonés", lembra.

A Polícia Militar chegou minutos depois mas não conseguiu prender os assaltantes. "A ação foi ousada pelo horário em que aconteceu e também por terem levado apenas o dinheiro dos caixas, sem chegar ao cofre", afirma o Tnente Zanon da Polícia Militar. Horas depois, o carro usado na fuga – roubado em janeiro - foi encontrado no bairro Pilarzinho.

Dentro, a polícia encontrou um capacete e munição para pistola 40. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal, que prossegue nas buscas. Imagens do circuito interno de segurança da agência serão usadas para auxiliar na identificação dos suspeitos.

Apesar de não deixar feridos, o assalto assustou os clientes. Uma senhora, que estava no caixa eletrônico na entrada da agência no momento do assalto passou mal e teve de ser levada ao hospital. "Mesmo com todo o sistema de segurança, câmeras, homens armados e botões de alarme, não foi possível impedir o crime. Parece que nada mais adianta", desabafa a professora Manci Teixeira, uma das clientes que estavam na agência na hora do assalto.

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