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Trânsito

Troca de extintores tradicionais por descartáveis gera polêmica

A necessidade de troca dos extintores de incêndio em veículos fabricados antes de 2005 está gerando polêmica em Curitiba. A mais recente lei do Código Brasileiro de Trânsito determina que os extintores antigos, do tipo BC e que apagam fogo de combustíveis e de materiais elétricos, sejam substituídos pelos do tipo ABC, que combatem o fogo de plásticos, tecidos e borrachas.

Pela lei, os extintores antigos vencidos deveriam ser substituídos pelos modelos novos, mas a maioria das pessoas que vão fazer a vistoria do carro no Detran-PR nem sabe da exigência. Na prática, o extintor antigo só vai ser proibido mesmo em 2009. E até lá ainda deve haver muita discussão.

A polêmica, segundo reportagem do Paraná Tv, é sobre o modelo da carga no novo extintor. Ele não é recarregável e é mais caro do que o tradicional, que depois de um ano pode ser recarregado por um preço médio de R$ 15,00. Mesmo parecidos, os dois extintores possuem características diferentes até mesmo para a Associação Brasileira de Manutenção de Extintores de Veículos Automotores (Abravea). Segundo a associação, o novo extintor pode ser recarregado, ao contrário do que afirma a lei que considera o novo modelo "descartável".

Ainda segundo o órgão, a mudança de recarregáveis para "descartáveis" pode resultar no fechamento de aproximadamente 140 empresas só no Paraná, acabando com milhares de empregos. Atualmente existem duas ações judiciais tramitando contra o modelo descartável.

Veja na matéria em vídeo as divergências entre motoristas, órgãos do governo e fabricantes de extintores

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