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São Paulo – Em carta dirigida ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), o candidato da Coligação Por um Brasil Decente (PSDB/PFL) à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), prometeu não só preservar os direitos trabalhistas, como estendê-los a 40 milhões de participantes do mercado informal. Alckmin também reiterou que manterá sob controle estatal e estimulará os papéis estratégicos da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Correios e assumiu o compromisso de dar ênfase total à educação. Os três pontos foram apresentados pelo PDT como exigências para apoiar uma das candidaturas à Presidência no segundo turno. Segundo os dirigentes do partido, o PT também recebeu idêntico documento, mas até agora não respondeu. A decisão sobre quem apoiar no segundo turno será tomada na próxima segunda-feira, em reunião do Diretório Nacional do PDT no Rio de Janeiro.

Proteção

Depois de garantir que "nenhum brasileiro perderá os direitos e as proteções que possui", Alckmin promete avançar, anunciando que os brasileiros que hoje estão à margem da Previdência Social passarão a ser protegidos: "Queremos estender direitos aos 40 milhões de trabalhadores informais. Queremos proteger os que ficam doentes e não têm uma licença remunerada para tratar da saúde; os que envelhecem e não contam com uma aposentadoria; e que, quando morrem, nada deixam para sua companheira ou companheiro. Essas e outras proteções fundamentais serão estendidas paulatinamente a quem trabalha desamparado no mercado informal."

O candidato do PSDB argumenta que a Previdência Social é, para a maioria da população, a única proteção nos momentos de maiores dificuldades, porto seguro nas idades avançadas e um dos raros instrumentos de distribuição de renda no Brasil. E enfatiza dizer com clareza, no seu Programa de Governo, que "iremos preservar direitos adquiridos, como idade mínima para se aposentar e a indexação do piso dos benefícios da Previdência Social ao salário mínimo."

Alckmin afirma que vai promover incentivo ao trabalho e à contribuição previdenciária,"de forma a atrair todos os trabalhadores para a Previdência".

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