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O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Univer­­sidade Federal do Paraná (UFPR) decidiu adiar novamente o retorno às aulas do segundo semestre em virtude da greve dos servidores técnico-administrativos que já dura quase dois meses. As aulas agora devem começar apenas no dia 15. Ficou decidido ainda que as aulas dos cursos do setor Litoral e do Centro de Estudos do Mar continuam em andamento, mas as do curso de Direito foram suspensas. Mesmo com o adiamento, as aulas devem terminar em dezembro, segundo o conselho.

A decisão do colegiado foi por meio de voto de representantes dos servidores, professores, alunos, aposentados e sociedade.

O reitor Zaki Akel Sobrinho reiterou a legitimidade do movimento. Na próxima quarta-feira, os reitores das instituições federais vão se reunir com o ministro da Educação, Fernando Haddad.

Durante a semana, várias reuniões foram realizadas entre o comando de greve e a comissão de interlocução formada na última reunião do Cepe. Os grevistas alegam que não há possibilidade de funcionamento parcial do restaurante universitário, biblioteca, laboratórios e da ativação do link de matrícula no Portal do Aluno para o retorno às aulas na próxima segunda-feira, como estava previsto.

No Conselho, os alunos reafirmaram a decisão tomada na quinta-feira em assembleia do Diretório Central dos Estudantes de engrossar a greve dos servidores caso as aulas começassem no dia 8. "A greve tem reivindicações para melhorar a universidade como um todo e é isso que queremos", disse a estudante do curso de História Rebeca Freitas.

Segundo adiamento

O início do segundo semestre letivo estava previsto para o último dia 1.º, mas foi adiado pelo Cepe em virtude da paralisação. Na quinta-feira, os professores da UFPR também aprovaram um indicativo de greve.

No próximo fim de semana a categoria nacional se reunirá para decidir se inicia ou não uma paralisação. Segundo o secretário-geral da Associação dos Professores da Universidade, Rogério Gomes, 290 dos 300 docentes que participaram da assembleia ontem foram favoráveis ao indicativo da greve.

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