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Próximo reitor

UFPR deve definir data da eleição amanhã

O Conselho Universitário (Coun) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) poderá oficializar amanhã a data da eleição para a escolha do novo reitor da instituição. O processo está parado desde o dia 5 deste mês, quando o Conselho suspendeu a Resolução 79/08, que marcava para o dia 27 a consulta a professores, estudantes e servidores técnico-administrativos. Por lei, têm direito a voto apenas os 63 membros do colégio eleitoral, formado pelo Coun e pelo Conselho de Curadores da UFPR, mas desde 1985 a comunidade vem sendo consultada. Os três nomes mais votados são referendados pelo colégio eleitoral e enviados ao Ministério da Educação (MEC).

O Coun suspendeu a Resolução 79 depois que a Comissão Paritária de Consulta (formada por representantes das três entidades que representam a comunidade acadêmica, a Associação dos Professores, o Diretório Central dos Estudantes e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba) anunciou que a eleição deveria ser para reitor e vice. O ex-reitor Carlos Augusto Moreira foi exonerado no dia 4 de junho para concorrer à prefeitura de Curitiba e o cargo vem sendo ocupado pela vice-reitora Márcia Helena Mendonça. Uma nova resolução estabeleceu o dia 27 como prazo para a comunidade acadêmica se manifestar a respeito da consulta, o que não foi aceito pelas entidades.

Ontem, o presidente da Comissão Eleitoral do Coun, Mauro Lacerda, disse que a tendência é de que apenas o nome do novo reitor seja enviado ao MEC. "A eleição que se dá no colégio eleitoral é para reitor. É o único cargo vago", afirmou. "Vivemos em um estado de direito e a professora Márcia tem mandato até 2010." De acordo com Lacerda, existe a possibilidade de o Coun retomar a resolução 79. "A resolução é vigente, só está suspensa. O calendário poderá ser retomado."

Racha

Na terça-feira, o presidente da Comissão Paritária de Consulta, Emmanuel Appel, divulgou uma declaração pública em que acusa outros membros da comissão de falsificarem uma assinatura em um documento para solicitar infra-estrutura para a consulta do dia 27. Ontem, o presidente do Sinditest, Antonio Neris, disse que Appel foi destituído da presidência. "Ele ficou ausente das reuniões e estava falando em nome próprio", disse. "Do meu ponto de vista, eles não têm nenhuma legitimidade, porque não tiveram seus nomes escolhidos em assembléias", rebateu Appel.

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