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Rodoviária tem mais movimento com a crise da aviação

Curitiba – Além dos hotéis, bares e revistarias dos aeroportos, empresas de ônibus que fazem as mesmas linhas das rotas aéreas mais comuns têm lucrado com os transtornos da aviação.

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Crise

Agências de viagem sentem reflexos do caos aéreo

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São Paulo – Um em cada cinco vôos realizados em todo o país até às 19 horas de ontem atrasou mais de uma hora, de acordo com o balanço da Infraero, a estatal que administra aeroportos do país. Dos 1.559 vôos programados, 297 (19%) atrasaram. Outros 200 (12,8%) foram cancelados.

Em São Paulo, a situação nos principais aeroportos estava bastante tranqüila durante o dia de ontem. Não houve filas nem tumultos nos guichês das companhias aéreas.

Em Congonhas, dos 218 vôos programados até as 19 horas, apenas 3 deles (1,3%) sofreram atrasos. Já os cancelamentos atingiram 83 (38%). O saguão do aeroporto ficou praticamente vazio por todo o dia, depois de a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibir a venda de passagens para vôos que partem de lá durante esta semana. Lojistas reclamavam da queda nas vendas e apontavam diminuição de 80% no movimento desde o início da semana.

No Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, houve mais atrasos e menos cancelamentos de vôos. Dos 178 vôos previstos, 38 atrasaram (21,3%) e 6 foram cancelados (3,3%).

No começo da noite, geralmente o horário de maior movimentação , alguns passageiros estavam impressionados com a ausência dos tumultos. "Olha como está vazio o guichê da Gol’’, disse Ana Laura Medeiros, que embarcaria no vôo de 21h40 para Porto Alegre, pela Gol. Com medo da confusão, saiu de casa com quase seis horas de antecedência.

A reportagem foi informada ontem, na loja da OceanAir, de que era possível comprar passagens para vôos partindo hoje de Congonhas com destino a Uberaba (MG). A Anac afirmou que a OceanAir e a Pantanal foram notificadas novamente por infringir a proibição.

No Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, 18 (25%) dos 72 vôos programados tiveram atrasos superiores a uma hora. Oito (11,1%) foram cancelados.

No Rio de Janeiro, apesar dos atrasos e cancelamentos, as filas diminuíram nos balcões de check-in das companhias aéreas. No Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), dos 122 vôos programados, 30 atrasaram e 15 foram cancelados, de acordo com a Infraero. Para a assessoria da Gol, o movimento caiu por conta dos poucos assentos disponíveis para venda.

No Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, que concentra os vôos da ponte aérea Rio– São Paulo, 21 dos 61 vôos programados foram cancelados. A Infraero informou que a alta taxa de cancelamentos se deve à reprogramação dos vôos depois do fechamento da pista principal de Congonhas, em São Paulo, devido ao acidente com o avião da TAM. Ao contrário dos dias anteriores, apenas 3 atrasos superiores a uma hora de espera foram registrados.

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