• Carregando...

Mais de uma tonelada de sal contaminado com enxofre foi apreendida, no fim da tarde desta quarta-feira (30), em uma distribuidora de Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba. Segundo a polícia, parte do produto que integrava o lote contaminado chegou a ser repassada a comerciantes do município, mas a mercadoria também pode estar sendo vendida em outras cidades e regiões do estado. O delegado Voltaire Garcia informou que o sal impróprio para o consumo está sendo comercializado com embalagens de pelo menos duas marcas: Diana e Boiadeiro.

O produto permanece apreendido na Global Distribuidora, onde foi localizado. A polícia solicitou um caminhão para, nesta quinta-feira (1º), transportar a carga até um depósito, onde o produto será pesado. Parte do material será encaminhado para análise.

O sal teria sofrido contaminação por enxofre quando ainda estava em um navio do Porto de Paranaguá. De acordo com o delegado, o produto foi descartado e, posteriormente, um grupo teria embalado a mercadoria e a revendido a distribuidoras. Como o material permaneceu em condições sanitárias desfavoráveis, o produto pode ter sofrido outros tipos de contaminação.

"A informação que temos é de que essa carga que foi descartada correspondia a mais de mil toneladas. Fica um alerta, porque este produto pode estar sendo comercializado em todo o estado", disse o delegado.

Como a mercadoria pode ter sido embalada clandestinamente, a polícia não tem os números dos lotes que podem estar contaminados. O consumidor deve estar atento à coloração do produto. Se o sal apresentar-se em tons amarelados, é um indício de que o produto pertença à carga contaminada.

A polícia ainda não identificou os responsáveis por ter recolhido e comercializado o produto contaminado. Também não se sabe se as distribuidoras compraram a mercadoria sem saber que o sal era impróprio para o consumo. A Polícia Civil pretende inspecionar, nesta quinta-feira (1º), todos os estabelecimentos que comercializam produtos alimentícios em Quatro Barras. Posteriormente, a polícia pretende ampliar as investigações com o objetivo de localizar os responsáveis pela fraude.

A Gazeta do Povo está tentando ouvir as empresas citadas, mas até as 20h, não tinha conseguido contato.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]