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Curitiba

Urbs promete instalar 50 câmeras de segurança na rodoferroviária

A partir da próxima semana serão colocadas as fiações dos equipamentos no local. Prazo é de 60 dias para as câmeras estarem em funcionamento

A Urbs (Urbanização de Curitiba) vai instalar cerca de 50 câmeras de segurança na Rodoferroviária de Curitiba. O prazo para o funcionamento dos equipamentos é de 60 dias (já testados e operando), contados a partir da próxima semana, quando devem começar a serem instaladas as fiações das câmeras. A prefeitura havia prometido uma licitação para o início de janeiro deste ano, mas isso não chegou a ser feito.

Há quatro meses, um crime bárbaro foi cometido nas instalações da rodoviária. A estudante Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre, de 9 anos, foi encontrada morta dentro de uma mala abandonada. O corpo foi achado na madrugada do dia 5 de novembro do ano passado. A falta de câmeras de segurança suficientes no local foi muito criticada logo após o crime. As imagens, somente do lado externo da rodoferroviária, não ajudaram nas investigações.

Ainda no mês de novembro, a prefeitura prometeu uma licitação para a contratação das câmeras de segurança. No entanto, segundo a assessoria de imprensa da Urbs, o projeto original foi mudado e a licitação, prevista para janeiro desse ano, nem chegou a acontecer. "Uma semana antes da abertura da licitação fomos verificar que tinha uma solicitação da Defesa Social da prefeitura, que também estava desenvolvendo um modelo de monitoramento na cidade, e se discutiu a possibilidade dos dois sistemas se comunicarem. Daí houve dificuldade na questão da compatibilidade e o projeto da rodoferroviária foi refeito", explicou Rubico Camargo, diretor de Desenvolvimento da Urbs.

Segundo o diretor, o novo projeto foi desenvolvido pelo Instituto Curitiba de Informática (ICI). O sistema será similar aos já utilizados nas câmeras de segurança instaladas na Rua XV, Largo da Ordem, Parque Barigui e nas Ruas da Cidadania. "A Defesa Social da prefeitura vai ter acesso imediato às imagens das câmeras da rodoferroviária da sala de monitoramento deles e a Polícia Militar também terá uma senha para acessar as imagens", adiantou Rubico Camargo.

Ele admite que o projeto original era mais simples e foi "feito com certa pressa, pela pressão social" gerada pelo caso Rachel. O diretor da Urbs também afirmou que o prédio da rodoferroviária tem algumas particularidades que não conseguiriam ser superadas pelo primeiro projeto desenvolvido. A questão de o teto ser muito baixo, a quantidade de colunas e passarelas, mais a iluminação, foram pontos desenvolvidos nesse novo estudo para a instalação das câmeras.

Investimento

O custo para a colocação dos equipamentos vai girar em torno de R$ 380 mil, segundo Camargo, já contando com o período de um ano de manutenção. De acordo com informações da Urbs, por dia, a média de passageiros e pessoas que circulam pelo local é de 25 a 30 mil pessoas. "Toda a área da rodoferroviária será coberta. Interna e externa, onde ficam os passageiros, na chegada e na saída das pessoas, nos corredores e nas passarelas", garantiu.

Será colocada uma sala de monitoramento das imagens dentro da rodoferroviária. O arquivo terá capacidade de armazenamento de 30 dias, depois será feito um backup. Após esse período, as novas imagens vão cobrindo as antigas. Ao ser questionado sobre o atraso da prefeitura em instalar os equipamentos de segurança no local, o diretor de Desenvolvimento da Urbs disse que o aperfeiçoamento do projeto original era necessário. "A demora se justifica. Agora é um projeto melhor e com mais segurança", definiu.

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