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Instituto Butantã dispõe de pelo menos 13 mil doses de vacina contra a dengue para aplicação imediata. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Instituto Butantã dispõe de pelo menos 13 mil doses de vacina contra a dengue para aplicação imediata.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantã, do governo de São Paulo, está em análise prioritária, mas não tem prazo para liberação, informou nesta quarta-feira (22) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão confirmou que o Butantã protocolou no dia 10 deste mês o pedido de autorização para iniciar a terceira fase dos estudos clínicos. “O processo permanece em análise pela equipe técnica”, informou em nota.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) quer a antecipação dos testes clínicos com a imunização de voluntários em locais de alta incidência por acreditar que ajudaria o Estado a combater a epidemia de dengue. Segundo ele, os testes já realizados comprovaram a eficácia e a segurança da vacina. O Butantã dispõe de pelo menos 13 mil doses para aplicação imediata e a terceira fase de testes seria feita em ambiente controlado, segundo o governo paulista.

Na última sexta-feira (17) depois de se encontrar com pesquisadores do Butantã, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, disse que pediria à Anvisa para agilizar a autorização da terceira fase de testes clínicos da vacina da dengue. Rebelo se comprometeu a falar a respeito com o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Nesta quarta-feira, a assessoria do Ministério da Saúde informou que o ministro estava em Cuba tratando do programa Mais Médicos.

Sanofi

De acordo com a nota da Anvisa, o processo de liberação da vacina contra a dengue desenvolvida pela Sanofi Pasteur está mais adiantado. “Vale informar que a Sanofi entrou com pedido de registro e já concluiu as três fases de pesquisas clínicas.” Segundo a Anvisa, o pedido da Sanofi também está em análise prioritária. A agência não deu previsão para a liberação. Diferentemente da vacina do Butantã, que pode ser ministrada em dose única, a da Sanofi exige a aplicação de três doses, uma a cada seis meses.

Rodovias

O combate ao mosquito da dengue chega às estradas de São Paulo. Nesta quinta-feira, 23, a Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e as 19 concessionárias de rodovias realizam um mutirão para identificar e retirar eventuais focos de criadouros do inseto ao longo da malha paulista.

As equipes das concessionárias serão orientadas por agentes da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), da Secretaria da Saúde do Estado. O mutirão será estendido a rodoviárias e ônibus intermunicipais, com apoio da Federação e do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de São Paulo. Painéis eletrônicos nas rodovias já informam sobre os cuidados com a dengue. As praças de pedágio ganharam cartazes e distribuição de folhetos.

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