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prevenção

Vacinas contra gripe A estarão disponíveis a partir da próxima semana na rede privada de saúde

Laboratórios de Curitiba começam a receber os lotes com a vacina quadrivalente, medicamento novo oferecido apenas pela rede particular. Pelo SUS, imunização nacional começa em 4 de maio

 | Brunno Covello/Gazeta do Povo
(Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo)

A espera pela vacina contra a gripe A deve acabar na próxima semana, pelo menos para aqueles que optarem pela rede privada de saúde. Laboratórios que oferecem as vacinas influenza tri e quadrivalente esperam receber os lotes com as doses nesta sexta-feira (17). O prazo de entrega do medicamento estava até então indefinido em decorrência do atraso da liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com isso, a partir de segunda-feira (20), praticamente todos os laboratórios começam suas campanhas de imunização.

Mais potente

A novidade da campanha de imunização desse ano é o lançamento da vacina influenza quadrivalente, cuja composição inclui vírus A/H1N1, A/H3N2 e duas cepas do vírus B, ampliando sua proteção em comparação com a vacina trivalente. A alteração na composição do medicamento segue recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Entretanto, a nova vacina será oferecida apenas na rede de saúde privada.

O Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece imunização gratuita para pessoas que façam parte do grupo prioritário, continuará utilizando a trivalente. Segundo a coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Magda Domingues, a vacina trivalente garante proteção eficaz contra os vírus circulantes no Brasil, não havendo necessidade de substituí-la pela quadrivalente. Além disso, a mudança exigiria amplo estudo sobre o novo medicamento e o custo-benefício de sua adoção pela rede pública.

Proteção

O médico infectologista Jaime Rocha, do Laboratório Frischmann Aisengart, reforça que a população não atendida pela rede pública deve procurar a rede privada e aderir à imunização. “A população deve tomar a vacina para prevenir um surto de gripe, como aconteceu em anos anteriores”, afirma.

O especialista lembrou a epidemia de gripe A que atingiu todo o Brasil em 2009. Naquele ano, só no Paraná foram notificados 83 mil casos de influenza (casos notificados são aqueles que resultam em internação) e o número de óbitos provocados pela doença chegou a 393. “Seis anos depois da epidemia, a vacina continua sendo o melhor método de proteção”, conclui Rocha.

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