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Umuarama

Vazamento de amônia em abatedouro leva dezenas de funcionários para hospitais

Um vazamento de gás amônia deixou dezenas de funcionários com sintomas de intoxicação. Indústria foi interditada, por precaução

Em todo o frigorífico são 400 funcionários que tiveram de sair às pressas | Antonio Roberto/Ilustrado
Em todo o frigorífico são 400 funcionários que tiveram de sair às pressas (Foto: Antonio Roberto/Ilustrado)

O vazamento de gás amônia no frigorífico da empresa de abates de aves Averama, em Umuarama, no começo da tarde desta quarta-feira (17), deixou 40 funcionários hospitalizados, dos quais, cinco internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de dois hospitais da cidade. Houve muita correria na hora do acidente e o Corpo de Bombeiros convocou os agentes que estavam de folga e ambulâncias da Prefeitura e empresas particulares para socorrer as pessoas com sintomas de intoxicação. A expectativa é de que todos deixem o hospital nesta quinta-feira.

No hospital de plantão, o Cemil, foram atendidas 16 pessoas, das quais uma ficou na UTI, duas na enfermaria e uma em observação. No Hospital São Paulo das nove mulheres atendidas, quatro foram para a UTI e cinco ficaram na enfermaria. No começo da noite, duas delas deixaram a UTI. O enfermeiro de plantão na UTI, Washigton Rogério de Souza, informou que o estado de saúde das pacientes era estável e elas não corriam risco de morrer. Todas apresentaram sinais de intoxicação com irritação nos olhos, garganta e ânsia de vômito, sintomas típicos de quem inala a amônia.

O gerente de exportação da Averama, João Paulo Santos, informou que o vazamento ocorreu na câmara fria ao lado da sala de cortes, onde trabalham 25 pessoas, justamente as que tiveram o primeiro e mais direto contato com o gás. Em todo o frigorífico são 400 funcionários que tiveram de sair às pressas. Outras 200 pessoas trabalham na parte administrativa e também tiveram de deixar seus locais de trabalho. No final da tarde, apenas o pessoal do administrativo teve permissão para retornar.

Santos adiantou que o vazamento do gás usado na refrigeração foi controlado em 30 minutos, mas os técnicos fazem uma varredura até esta quinta-feira para identificar a causa e eliminar todos os resíduos. Enquanto isso, o abate fica suspenso. Ele não soube precisar o prejuízo. "Primeiro a gente se preocupou em cuidar das pessoas que ficaram feridas". A Averama abate média de 60 mil aves por dia e exporta 80% da sua produção.

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