Praticado nas tardes de sábado e domingo de tempo bom, nos rios Ipiranga e Nhundiaquara, em Morretes, o boia-cross é um pouco mais perigoso que o rafting. Isso porque, mesmo acompanhada de um guia e estando em grupo, a pessoa desce responsável pelo próprio trajeto e segurança.
Tanto a legislação municipal de Morretes quanto a Capitania dos Portos obrigam o uso de colete salva-vidas categoria 3 e capacete durante a descida. "Essa orientação é passada para os guias e pousadas da região", afirma o capitão do Corpo de Bombeiros e vice-comandante da Operação Verão da corporação, Jonas Emmanuel Benghi Pinto. É recomendável também o uso de um sapato fechado, como um tênis leve e de sola aderente, pois há trechos de caminhada. A idade mínima é 14 anos. "É necessário também prestar atenção na bandeira colocada pelo Corpo de Bombeiros na entrada do rio. Se estiver verde o passeio está liberado. Se estiver vermelha, está proibido em razão de alguma anormalidade no fluxo do rio", alerta o capitão.
Na pousada Itupava, pertinho do Rio Nhundiaquara, o transporte até o ponto em que começa a descida, mais o aluguel da bóia, do colete e do capacete sai por R$ 15, com o acompanhamento do guia local Edson Gualdezi. Se a opção for por um passeio com guia e transporte desde o centro de Morretes, a Calango Expedições cobra a partir de R$ 75 por pessoa valor para dois participantes. O tempo da descida é de duas horas e o percurso, considerado moderado, tem três quilômetros dois pelo Rio Ipiranga e um pelo Nhundiaquara. A largada é na ponte próxima a estrada que segue rumo ao Parque Estadual Pico Marumbi. Protetor solar e repelente, além de camiseta de manga comprida (para evitar a irritação da pele em contato com a boia), são indispensáveis.
Serviço:
Pousada Itupava (41) 3462-1925 ou www.itupava.com.br.
Calango Expedições (41) 3462-2600 ou www.calangoexpedicoes.com.br.



