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Lazer & Aventura

Diante de novas ondas

Para quem quer aprender, as escolas de surfe podem ser o caminho mais curto para se equilibrar na prancha

Após tentar surfar na adolescência, Christtofer de Oliveira decidiu fazer aulas | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Após tentar surfar na adolescência, Christtofer de Oliveira decidiu fazer aulas (Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo)

Aprender a surfar sozinho não é fácil. É necessário ter dedicação e persistência para – vários "caldos" depois – absorver a técnica e condicionar o corpo para o esporte. Mas há um outro caminho mais rápido e menos sofrido para pegar as primeiras ondas: as escolas de surfe. Em Curitiba, a preparação pode começar nas piscinas, com o surfe indoor. Já quem vai passar a temporada no Litoral paranaense terá opções de aulas nas principais praias, algumas gratuitas.

Morando na capital, o pecuarista Christtofer Paiva de Oliveira, 32 anos, é um dos que optou por começar na piscina para só depois enfrentar o mar. Não que ele nunca tenha tentado. Aos 15 anos se apaixonou pelo surfe, comprou uma prancha e tentou praticar o esporte, sem sucesso. Agora faz uma nova investida. Após dois meses de preparação, deve voltar ao mar em breve. "Dá uma ansiedade. A gente trabalha muito a parte técnica e o corpo e fica querendo colocar tudo em prática", diz.

No surfe indoor não há ondas. O trabalho é no condicionamento físico e técnico, explica o professor de Educação Física e proprietário da Brazil Surf School, Luiz Henrique Balioli. "Metade da prática é condicionamento físico. Não adianta surfar só no fim de semana. É preciso praticar duas ou três vezes por semana para um bom desempenho."

Podem praticar o surf indoor crianças a partir de 5 anos e não há limite de idade. No entanto, nos três locais em que a Brazil Surf School dá aulas em Curitiba (escolas de Natação Amaral, BeHappy e Mobi Dick), a maioria dos alunos tem acima de 18 anos e são de ambos os sexos. A escola oferece todos os equipamentos necessários e não é preciso saber nadar para participar. "É preciso apenas saber se deslocar uns 50 metros dentro da água", explica Balioli. O preço para o mês de janeiro – duas aulas por semana na piscina e 5 horas na praia uma vez por mês – é de R$ 175.

Litoral

Nas praias, as associações dos surfistas costumam oferecer aulas individuais ou para pequenos grupos que queiram aprender a surfar. E elas são bastante procuradas. "Chegamos a atender em média 50 alunos por dia. Na última tem­po­rada, foram mais de 800 pes­soas", conta o presidente da Associação de Surfe de Guaratuba, Marcio Odewagen.

Também não há limite de idade. "Não é preciso saber nadar. Ficamos na parte rasa", diz Odewagen. As aulas individuais custam R$ 40 e as em grupo, R$ 25. Todo o equipamento é cedido nas aulas.

O projeto Viva o Verão, do go­­verno do estado, em parceria com a Federação Paranaense de Surfe, também oferece aulas gratuitas. "É só preencher a ficha", diz Paulo Reis, presidente da federação. As aulas são em Guaratuba, Sangri-lá e Pontal do Sul.

Serviço

Brazil Surf School: (41) 3532-0633 e (41) 9804-0633. Associação de Surf de Guaratuba: (41) 9643-7235.

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