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A chegada do verão sugere dias de sol, calor, praia, piscina, parque, várias atividades ao ar livre e muito protetor solar. Nessa época são registrados diversos problemas de saúde por causa da exposição excessiva ao sol e sem os cuidados necessários para uma diversão saudável. Micoses, brotoejas (bolinhas vermelhas que causam coceira), manchas brancas e queimaduras são alguns dos problemas de pele mais comuns. Nos olhos, a exposição ao sol sem a proteção de óculos pode desenvolver catarata e lesões na córnea, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

É importante lembrar que é a luz solar que fornece vitamina D, essencial para fortalecer os ossos e responsável também pela melhora da disposição e do humor. Para aproveitar somente as coisas boas que o sol tem a oferecer, a dermatologista Fabiane Mulinari Brenner lembra a importância de usar sempre protetor solar e indica como escolher o mais seguro. "O bom protetor tem fator de proteção acima de 15. Esse fator determina quanto tempo a pele vai demorar para ficar vermelha, ou seja, sofrer queimaduras. Quando mais alto for o fator, mais tempo vai demorar para ficar vermelha."

O uso de protetor solar diariamente é indicado, mas em alguns horários, a atenção deve ser maior, devido à maior incidência dos raios UVA e UVB. "Os raios UVA são responsáveis pelos sinais de envelhecimento. Antigamente, pensava-se que só os raios UVB tinham relação com o câncer de pele, mas hoje não. Os dois têm relação. O UVB é mais evidente entre as 10 horas e as 16 horas. Esse é o responsável maior pelas queimaduras da pele e pelo risco maior de câncer de pele", explica Fabiane.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia esclarece que o bronzeado é sinônimo de queimadura, por isso alguns cuidados precisam ser tomados quando há o desejo de ver a pele mais dourada. Os óleos de bronzear são produtos de baixo fator de proteção solar (FPS) e que estimulam uma pigmentação da pele, um resultado mais estético. Os bronzeadores não representam grande risco para a saúde da pele, mas é preciso respeitar os horários de exposição ao sol para evitar queimaduras mais graves.

"O ideal é usar os bloqueadores, que possuem FPS igual ou maior que 30. São os mais seguros e indicados para as peles mais claras, mais sensíveis ao sol. Também são indispensáveis para quem tem casos de câncer de pele na família", diz a dermatologista.

Algumas partes do corpo são mais vulneráveis ao sol como as extremidades do corpo (cabeça, mãos, pés) e exigem alguns cuidados extras. O couro cabeludo também pode sofrer queimaduras. Para evitá-las, é indicado usar protetor solar e bonés ou chapéus.

Para quem é calvo é ainda mais importante recorrer a esses cuidados. Além dos bonés e chapéus, as roupas utilizadas também ajudam a proteger a pele.

Queimaduras

Pele vermelha, ardência e formação de bolhas são alguns dos sintomas das queimaduras. Caso isso aconteça, algumas indicações precisam ser seguidas. Hidratar a pele com cremes, compressas de água gelada, ingerir bastante líquido e principalmente evitar o sol nos próximos três a quatro dias. Há queimaduras de três graus diferentes. A exposição ao sol costuma causar queimaduras de primeiro grau, mais superficiais e que deixam a pele avermelhada, quente e dolorosa. Alguns produtos nunca devem ser aplicados sobre a lesão, como creme dental e manteiga. Óleo mineral e vaselina líquida ajudam na hidratação.

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