Ficar exposto ao sol por mais de duas horas pode causar insolação. Esse tipo de queimadura normalmente é de primeiro ou segundo grau e em alguns casos atinge todo o corpo da pessoa. Com a insolação, há o risco da pessoa ficar desidratada, chegando a perder até 70% do líquido do corpo.
Se a desidratação não for tratada em até seis horas, podem ocorrer lesões nos rins. "Nesse tipo de queimadura há perda imediata e intensa de água dos vasos sanguíneos que se deslocam para a pele. E se a água não circula pelos vasos, não passa pelos rins", afirma o médico José Luiz Takaki, cirurgião plástico do Hospital Evangélico, referência em tratamento de queimaduras.
Segundo o médico, a desidratação intensa não deve ser tratada em casa, pois a pessoa não consegue ingerir água suficiente. "Se a pessoa tentar tomar mais do que 1 litro de água, terá ânsia de vômito. Ela deve procurar um hospital para que seja feita a hidratação com soro fisiológico direto na veia", explica Takaki.
Para evitar a insolação, o veranista deve tomar sol apenas antes das 10 horas e depois das 16, quando a incidência dos raios ultravioletas é menor. Além disso, o veranista tem que beber muita água, que pode ser na forma de suco. Em caso de queimadura superficial, deve-se colocar uma atadura e uma toalha molhada no local. Nos casos mais graves, deve-se procurar um médico.
Crianças
Os pais não devem deixar as crianças brincando na areia da praia ou no mar por mais de uma hora e precisam reaplicar o bloqueador solar com fator de proteção solar acima de 30 - preferencialmente 40 ou 50 de hora em hora e após sair do mar ou da piscina. "Os pais devem ter atenção quando houver mormaço, pois queima mais do que o sol e pode causar insolação nas crianças com mais facilidade", afirma Takaki



