O presidente licenciado da Câmara de Reserva, na Região Central do estado, Flávio Hornung Neto, obteve segunda-feira liminar impedindo sua prisão preventiva pelo assassinato do presidente do PC do B na cidade, Nelson Renato Vosniak, há 18 dias. As informações são da Gazeta do Povo. O habeas-corpus foi expedido pelo desembargador Jesus Sarrão, do Tribunal de Justiça (TJ).
O motivo, alega Sarrão no despacho, seria o fato de que Hornung "estaria a sofrer constrangimento ilegal". Logo após o assassinato, moradores de Reserva ameaçaram agredir o assassino confesso de Vosniak.
O advogado da família Vosniak, Luiz Carlos Bortoletto, tenta nesta quinta-feira derrubar a liminar. Ele vai se reunir com a juíza de Reserva, Daniela Flávia Miranda, para que a prisão preventiva de Hornung seja reestabelecida. "Esse tipo de decisão abre espaço, principalmente no interior, para que pessoas que cometeram o mesmo crime fiquem soltas", argumenta.
Protesto
A viúva de Vosniak, Maria Fabiane Zampieri, teme que o caso fique sem punição. "A gente não aceita essa impunidade. É o maior absurdo o Flávio continuar solto", diz. A intenção de Maria é realizar uma manifestação no dia 16 de fevereiro, data da primeira sessão da Câmara no ano.
A viúva teme que os culpados não paguem pelo que aconteceu. "A intenção deles é de que o Flávio não seja punido e que assuma normalmente a presidência da câmara daqui alguns meses."
Leia a reportagem completa na Gazeta do Povo. Conteúdo aberto apenas para assinantes
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Mundo sabe que Brasil está “perto de uma ditadura”, diz Bolsonaro
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Anteprojeto do novo Código Civil será apresentado no Senado nesta semana
ONGs do movimento negro pedem indenizações cada vez mais altas em processos judiciais
Deixe sua opinião