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Tragédia em Santa Maria

Vítimas da boate Kiss serão atendidas em mutirão

Mutirão funcionará no Hospital Universitário de Santa Maria, custeado pelo SUS. Ideia do ministério da Saúde é monitorar o estado das vítimas

Um mês depois da tragédia na boate Kiss, em Santa Maria (RS), o Ministério da Saúde quer avaliar e dar continuidade ao tratamento médico de sobreviventes e vítimas. A partir do di 9 de março será instalado um mutirão de atendimento médico a essas pessoas no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), custeado pelo SUS. A ideia do ministério, que definiu a ação nesta quarta-feira (27), é monitorar o estado de saúde dos envolvidos na tragédia, incluindo familiares e profissionais que trabalharam no atendimento das vítimas.

"No dia em que se completa um mês da tragédia, a maior homenagem que podemos prestar é dar continuidade ao atendimento de qualidade que estamos prestando a todas as vítimas e seus familiares. O Ministério da Saúde continuará prestando assistência clínica e psicossocial a todos os envolvidos", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

As prioridades no trabalho de monitoramento serão os pacientes que foram internados com comprometimento pulmonar ou queimaduras; as pessoas que tiveram contato com os gases liberados durante o incêndio; e amigos e familiares das vítimas que precisam de apoio psicológico. Os pacientes que ficaram internados já começaram a ser chamados para atendimento na próxima semana, a partir de 04 de março, pois já se tem registro dessas vítimas.

"Independentemente de apresentarem ou não sintomas, todos serão submetidos a exames clínicos e pulmonares e dependendo do resultado poderá ser necessária a realização exames complementares", disse o ministro.

O cadastro das pessoas que tiveram contato com os gases e inalantes liberados pela fumaça tóxica será feita na internet, ou pela Ouvidoria do SUS no telefone 136, a partir de segunda-feira. Os cadastrados serão chamados por telefone, com orientação do dia e hora da consulta médica no HUSM, ou outros centros de saúde, em caso de moradores de outras cidades.

No dia 27 de janeiro, 239 pessoas morreram no incêndio e mais de 570 vítimas foram atendidas pelos serviços de saúde da cidade.

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