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Alagoas

60 PMs aquartelados estão presos e OAB sugere intervenção federal

Sessenta policiais militares aquartelados num batalhão de Arapicara, em Alagoas, receberam voz de prisão na tarde desta sexta-feira. Segundo o jornal online Gazetaweb, por causa da medida, houve tumulto no quartel. A prisão foi determinada pelo comandante do 3º Batalhão da PM em Alagoas, coronel Rubens Goulart.

Desde a noite de quinta-feira, cerca de cinco mil homens da Polícia Militar do estado decidiram permanecer nos quartéis em protesto pelo não pagamento do reajuste salarial de 88,54% concedido pela Justiça. Eles pretendem manter o aquartelamento até a noite de sábado. Por causa do aquartelamento, Maceió terá a segurança drasticamente reduzida nos próximos dois dias. Estão sendo mantidos apenas 30% do policiamento, por ser considerado um serviço essencial.

O agravamento da situação levou o presidente da OAB/AL, Omar Coelho, a enviar ofício ao governador do estado, Tetonio Vilela Filho, sugerindo o reforço de tropas federais.

Na próxima terça-feira, dia 23, os policiais se reúnem com representantes do governo. Se não houver avanço nas reivindicações, um novo aquartelamento pode ocorrer por tempo indeterminado.

Segundo o comandante Rubens Goulart, o policial que faltar ao serviço ou se recusar a sair para trabalhar pode ser enquadrado em crime militar e ser expulso da corporação.

- O governo não tem se negado a dialogar - justificou o coronel, lembrando que uma reunião com os líderes do movimento já está marcada.

Nesta sexta-feira pela manhã, as lideranças do movimento se reuniram com o ouvidor geral de Alagoas, Claudionor Araújo. Os manifestantes foram pedir que a Ouvidoria seja interlocutora entre a PM e o governo do estado.

Segundo o presidente da Associação de Cabos e Soldados, Wagner Simas, a categoria não está satisfeita com as negociações com o governo.

- Os poderes não estão vendo a segurança como prioridade - justificou Simas, acrescentando que a reivindicação foi entregue ao governo no dia 16 de março, sugerindo o reajuste em quatro vezes.

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