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Acuado, PT evita falar de defesa de Lula em reunião de conselho político

Lula participou da reunião. | Ricardo Stuckert/ Instituto Lula/ Fotos Públicas.
Lula participou da reunião. (Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula/ Fotos Públicas.)

Horas depois de divulgar uma nota afirmando que a “escalada de ataques ao companheiro Lula” seria um dos temas “prioritários” da reunião desta segunda (15), realizada entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o conselho político do PT, o presidente da sigla, Rui Falcão, recuou em relação à pauta.

“Não tratamos desse assunto”, disse ele em coletiva de imprensa após o encontro petista.

Falcão afirmou que na reunião, que durou cerca de quatro horas e teve a presença de nomes de peso do partido, como o prefeito Fernando Haddad, além de três governadores do PT, foram discutidas a “conjuntura política do Brasil, questões econômicas e as relações do Estado democrático de Direito”.

Mais uma vez uma vez, o presidente do PT afirmou que as denúncias envolvendo Lula são “infundadas”.

“As pessoas têm que provar que são inocentes. Embora o sítio esteja em nome de outra pessoa, o presidente Lula tem que provar que não é dele. É uma inversão de valores”, disse.

Segundo investigações do Ministério Público paulista, o sítio de Atibaia, no interior de São Paulo, que é frequentado pelo ex-presidente e sua família teve reformas pagas pelas empreiteiras OAS e Odebrecht, investigadas pela Operação Lava Jato.

Acuada, a maioria dos petistas que participaram do encontro evitou sair pela entrada principal, onde estava a imprensa, e boa parte se negou a comentar o conteúdo da reunião.

Rafael Marques, presidente do sindicado dos metalúrgicos do ABC, saiu com um livro do jornalista Paulo Moreira Leite sobre a Lava Jato, mas negou que a operação e as denúncias tenha sido debatidas. “O Lula veio contribuir como partido.”

Plano nacional

Outro tema em debate foi um Plano Nacional de Emergência para retornar o crescimento do país com saídas que fogem da agenda neoliberal. Entre as propostas do documento está a convocação de uma Conferência Nacional de Política Econômica.

Questionado sobre a reforma da previdência do governo, Falcão afirmou que o PT sugere que “há outras questões para se tratar no país”, mas enfatizou que o “foro legítimo para discutir o assunto é o criado pelo próprio governo”.

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