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Reconhecido por sua experiência na área criminal, Assad passa a integrar a defesa do coronel | Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo
Reconhecido por sua experiência na área criminal, Assad passa a integrar a defesa do coronel| Foto: Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo

O advogado Elias Mattar Assad, responsável pela defesa de Josiane Portes de Barros Rutz – ex-mulher do prefeito assasinado de Rio Branco do Sul, Adel Rutz – vai pedir hoje a liberdade dela na Justiça. A mulher foi presa no último dia 3 e é acusada de ser a mandante do homicídio de seu ex-marido.

A defesa ainda vai decidir se entrará com um pedido de habeas corpus na Justiça ou se solicitará a revogação da prisão preventiva de Josiane na Comarca de Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba.

Segundo Assad, o pedido estará baseado em evidências coletadas depois que a mulher foi detida. O advogado diz que Fábio Faria, preso e apontado com um dos homens que atirou no prefeito, nega ter tido contato com Josiane.

No dia em que anunciou a prisão de Faria, o secretário estadual da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, afirmou que Faria confessou que havia sido contratado pela mulher para matar o prefeito. "Ele foi pressionado a confessar o crime e assinar vários papéis que colocaram na frente dele. O advogado dele não esteve presente no interrogatório", justifica Assad.

O advogado da ex-mulher conta que conversou com o acusado nesta semana no Centro de Triagem II, em Piraquara, onde o suspeito está preso. "Ele se retratou e disse que não conhecia a Josiane", relata Assad. "A polícia foi muito precipitada. Ela (Josiane) foi presa baseada na confissão do Fábio e, se essa declaração não é mais válida, não tem porque ela estar presa", acrescenta Assad. O advogado José Hilário Trigo, que defende Faria, vai solicitar que o cliente passe por um novo interrogatório.

A Secretaria Estadual de Se­­gurança Pública foi procurada pela reportagem e informou que não vai se pronunciar sobre as alegações da defesa da ex-mulher do prefeito.

Prisões

Josiane e Faria foram presos na semana passada, acusados de envolvimento com a morte de Adel Rutz. Além dos dois, outra dupla envolvida com o crime ainda estaria foragida. Segundo Delazari, o assassinato começou a ser planejado há cerca de um mês. A mulher teria negociado diretamente com os assassinos, que receberiam R$ 25 mil pela execução. O secretário ainda declarou que a partilha de bens do casal e supostos casos de adultério poderiam ter motivado o assassinato.

Adel Rutz foi morto por volta das 20 horas da noite do dia 1.º, quando dois homens que estavam em uma moto o abordaram quando ele chegava em casa, no centro de Rio Branco do Sul. O prefeito foi atingido por cinco tiros. Os disparos teriam sido efetuados por Faria e pelo outro homem que estava na moto.

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