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Ao pedir a absolvição do deputado Pedro Henry (PP-MT), o advogado José Antonio Duarte Álvares acusou nesta quinta-feira (9) a Procuradoria Geral da República de ter sido "parcial" e "sem lealdade" para manter sua "fantasiosa redação" na denúncia do mensalão.

Na tribuna do STF (Supremo Tribunal Federal), Álvares afirmou que o deputado só foi denunciado porque foi líder do PP e que ele não tinha conhecimento dos "métodos" utilizado pelo partido para arrecadar recursos.

"No afã de ver a sua história com coerência jurídica, [Gurgel] modificou a denúncia trazendo nova argumentação nas alegações finais e na sustentação oral", disse.

Durante sua fala de quase uma hora, ele fez uma série de ataques ao Ministério Público ao afirmar que a denúncia foi "parcial, sem a necessidade de lealdade" e que "transcrevia o que interessava e dava suporte a sua fantasiosa redação".

O deputado é acusado de participar de negociações que levaram ao repasse de R$ 3 milhões do valerioduto ao partido. É acusado de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.A defesa criticou o uso de provas pelo Ministério Público Federal. "As provas devem ser do contraditório e não aquela que seria para indicar o mínimo indício de crime."

"Nada foi provado que vinculasse Henry ao recebimento de recursos", disse.Alinhado com a defesa do outro réu ligado ao PP, o advogado disse que não há relação entre os saques do valerioduto com votações importantes do Congresso no governo Lula.

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