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O advogado de Suzane Richthofen, Mário de Oliveira Filho, negou em entrevista à CBN que a imagem que sua cliente passou na entrevista ao 'Fantástico', neste domingo, tenha sido forjada. Segundo ele, assim como na entrevista, Suzane mostra várias facetas no cotidiano, alternando momentos em que fica mais descontraída e que chora.

- Existem altos e baixos, ela fica descompensada. Não dá para esperar outra coisa. As pessoas não são computadores, que aperta um botão e tem comportamento linear. Tenho contatos mais próximos com a Suzane e ela é aquilo mesmo. Tem hora que dá um sorriso, tem hora que abaixa a cabeça e chora. Não senti nenhuma situação forjada. A grande farsa seria se tivesse aparecido alguma coisa totalmente nova - disse.

Perguntado sobre que choro era aquele em que não havia lágrimas, o advogado disse que não viu, pois era o irmão que estava presente.

- Não vi, vi ela com cabeça baixa - afirmou.

Em seguida, justificou:

- Ela esteve presa 2 anos e meio, enfrentou rebeliões, teve a vida ameaçada. Será que essa pessoa não foi digerindo essa situação? Será que toda a vez tem que chorar compulsivamente? Será que remorso e arrependimento está ligado à lágrima? - indagou.

O advogado afirmou que o trecho da fita apresentado neste domingo pelo Fantástico, onde o irmão dele, Mário Sérgio de Oliveira, diz a ela para continuar chorando e pedir para interromper a entrevista foi editado. Segundo ele, Suzane teria ido até o advogado chorando e dizendo que não queria continuar a dar a entrevista antes da recomendação.

- Não consigo enxergar um problema ético nisso - afirmou.

Oliveira Filho não quis comentar o comportamento do tutor Denivaldo Barni, que também atua como advogado de Suzane no processo que discute o inventário dos pais (ela quer continuar a ter direito à herança). Na gravação exibida neste domingo pelo 'Fantástico', Barni recomenda que Suzane chore e ela afirma: "Acho que não vou conseguir".

- Ele não é advogado criminalista e não atua nesta fase do processo. Ele é civilista, defende Suzane no processo de inventário. Essa conduta ele é que tem que dar essa explicação - afirmou.

O advogado considerou que a imagem de Suzane será importante no julgamento porque no Tribunal do Júri quem julga é o povo.

- Para o leigo que vai julgar entendo que é importante,. Mas o sensacionalismo e o prejulgamento é complicado. O grande problema foi esse - disse.

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