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Aécio Neves faz campanha em Minas Gerais: definição do vice ainda depende de alianças | Orlando Brito/PSDB
Aécio Neves faz campanha em Minas Gerais: definição do vice ainda depende de alianças| Foto: Orlando Brito/PSDB

O senador Aécio Neves (PSDB) afirmou ontem que conta com "dissidências" de partidos da base aliada do governo para apoiar sua campanha presidencial. E, sem citar nomes, afirmou que a legenda não definirá o nome do candidato a vice-presidente na convenção nacional tucana marcada para hoje porque há "instabilidade em outras forças políticas" que podem aderir à sua candidatura.

"Podem esperar que teremos dissidências cada vez mais amplas por todo o Brasil e essas dissidências fortalecerão a oposição, porque ela representa o sentimento que é do brasileiros, de mudanças profundas", declarou o senador. Em evento do diretório tucano de Minas em maio, Aécio afirmou que poderia "conversar" com o ex-presidente do Banco Central Henrique Meireles (PSD) sobre a vaga de vice caso seu partido deixe a aliança com a presidente Dilma Rousseff.

"Enquanto esse partido tiver uma aliança com o governo federal não cabe a mim fazer qualquer especulação. O que tenho visto é que tanto em relação ao PSD, quanto ao próprio PMDB, ao PP e vários outros partidos é que no âmbito regional a maioria dessas forças está se somando ao nosso lado, porque elas querem mudança", disse ontem o mineiro, segundo o qual há "vários nomes cogitados dentro e fora do partido" para a vaga de vice.

PSD

No caso do PSD, os tucanos pensam em conseguir a adesão do partido. Mas, se não for o caso, trabalham para que a legenda fique neutra em outubro. A ideia é convencer a sigla, que integra a base aliada do governo federal, a discutir formalmente a proposta da neutralidade na sua convenção nacional, que será realizada no final deste mês, em Brasília.

Para colocar o tema em debate, a estratégia dos tucanos tem sido a de aprofundar dissidências internas no PSD a exemplo do que aconteceu em estados como Minas Gerais e Rio de Janeiro que, independentemente da posição nacional favorável a uma aliança com o PT, anunciaram apoio à candidatura de Aécio.

Em São Paulo, o senador tem usado a chance de o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) ser vice do governado Geraldo Alckmin (PSDB) para pressionar o PSD. Em Santa Catarina, o PSDB já indicou ao governador Raimundo Colombo (PSD) que pode apoiar a sua reeleição, e abrir mão de lançar candidatura própria, caso ele desista de apoiar a presidente. O esforço tem sido reproduzido nas últimas semanas por lideranças tucanas no Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul.

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