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Espírito Santo

Agentes da carrocinha que laçaram menino podem ser afastados

Vítima teve ferimentos no pescoço, e moradores ficaram indignados. Promotor pretende entrar com processo de improbidade administrativa

Funcionários do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) que laçaram um menino em Linhares, no Espírito Santo, podem ser afastados do cargo. O promotor de Justiça Bruno Araújo Guimarães disse por telefone ao G1 que pretende entrar com um processo de improbidade administrativa contra os técnicos do CCZ.

"Mesmo se absolvidos no processo criminal, como servidores públicos eles podem perder o cargo", afirma. "Se confirmado que houve uma agressão, eles não podem continuar na função."

Para Guimarães, a atitude dos funcionários também pode ser caracterizada como abuso de poder. Ele pretende abrir o processo até a próxima semana.

Agressão

Os agentes do CCZ recolhiam cachorros em uma rua da cidade, quando um menino de 13 anos resolveu defender um animal. O garoto foi laçado pelos funcionários e por pouco não foi enforcado. A atitude dos funcionários do CCZ revoltou os moradores. Um deles contou que os agentes chegaram a desrespeitar as normas de trânsito quando corriam atrás do menino.

A mãe da criança registrou a ocorrência na Delegacia de Linhares. De acordo com a polícia, os funcionários do CCZ também podem ser processados por crime de lesão corporal. Eles prestaram depoimento na tarde de terça-feira (26) e confirmaram que laçaram o pescoço do menino, mas disseram que não tiveram intenção.

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