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O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), candidato à reeleição, participa nesta terça-feira de um almoço na sede do PSB, que formalizará o apoio à sua candidatura. Segundo Aldo, a união dos dois partidos, que também estiveram juntos nas eleições do ano passado, se deve à identidade de idéias.

Entre os pontos de sua plataforma de campanha, apresentada aos deputados na segunda-feira, Aldo criticou o excesso de medidas provisórias (MPs), que segundo ele, deixam o Legislativo refém do Executivo. Indagado sobre o tema por jornalistas, o candidato confirmou o projeto de disciplinar o abuso, mas evitou criticar o governo.

- É evidente que há algo a ser corrigido. É uma tradição do Executivo editar MPs. Cabe ao Congresso recuperar mais uma vez seu espaço de poder, disciplinando as MPs. Esse Congresso vem sofrendo com MPs desde que foram criadas. Temos que buscar uma solução mais duradoura - disse, acerca do grande número dessas medidas (sete) apresentadas no Programa de Aceleração do Crescimento anunciado ontem pelo presidente Lula.

Sobre a disputa pela presidência da Câmara, Aldo disse que trabalha para ganhar no primeiro turno. Para ele, não dá para contar com votos do PSDB, que hoje se reúne para formalizar apoio fechado ao candidato tucano, Gustavo Fruet (PR), nem do PT, que luta para segurar os apoios já conquistados a Arlindo Chinaglia (PT-SP).

- Minha idéia e meu trabalho é ganhar no primeiro turno. Desejo boa sorte ao Fruet, embora não lhe deseje a vitória - disse, sobre a ampliação da campanha do tucano, para depois completar: - Seria imprudente de minha parte falar em deputado do PSDB e do PT me apoiando.

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