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No fim da manhã deste domingo (13), integrantes do governo Dilma Rousseff declararam que as manifestações estavam “fortes”, como indicava o monitoramento feito pelo Planalto nos últimos dias. A falta de confrontos, até agora, foi vista com alívio pelo governo petista. A maior preocupação, dizem dois ministros que já falaram com a presidente, é a manifestação em São Paulo, que acontecerá à tarde.

Se a marcha na Avenida Paulista for muito forte, diz um ministro, vai sinalizar para a presidente a necessidade urgente de fazer algo para escapar do impeachment. Segundo um ministro ouvido pela reportagem, todos sabem das dificuldades, mas a presidente precisa se reinventar.

O governo avalia que o tamanho da adesão aos protestos será decisivo para definir com que força o processo de impeachment será retomado no Congresso Nacional.

Caso as ruas sejam tomadas como no início de 2015, o Palácio do Planalto pedirá a centrais sindicais e movimentos sociais que reforcem a defesa da presidente.

A petista pediu a ministros do núcleo político que permaneçam em Brasília no domingo, em um gabinete de crise. Em reunião na noite de quinta (10), ela manifestou receio de que o pedido de prisão preventiva de Lula acirre a radicalização e gere confrontos.

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