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Sanguessugas no Paraná

Ambulâncias e ônibus estão parados em prefeituras acusadas de envolvimento

Ambulâncias e ônibus que deveriam atender à população estão abandonados em várias cidades do Paraná. Os veículos são de prefeituras que estão sendo investigadas pela Controladoria Geral da União (CGU) no caso sanguessugas.

Uma lista divulgada pelo CGU mostra que a máfia dos Sanguessugas agia em 75 municípios do Paraná - o que representa um em cada cinco municípios do estado. Estes municípios teriam comprado ambulâncias e ônibus por meio de licitações supostamente fraudulentas.

Os veículos, segundo reportagem do Paraná TV desta quarta-feira (2), custaram mais do que valiam e muitos nunca foram usados. No município de Mandirituba, região metropolitana de Curitiba, um ônibus com equipamentos médicos, comprado em 2004 e que custou R$ 76 mil, está abandonado. A prefeitura diz que o conserto do veículo não é prioridade e que o atendimento está sendo prestado nos postos de saúde.

As duas empresas, ainda de acordo com reportagem da TV Paranaense, foram compradas de duas empresas do grupo do empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, que confessou que operava o sistema em vários estados do Brasil.

O ex-prefeito e hoje secretário de Planejamento da prefeitura de Mandirituba, Luiz Carlos Chemim, em entrevista ao Paraná TV, negou irregularidades na compra do ônibus.Veja em vídeo a posição dos prefeitos de São Mateus do Sul e Carambeí, onde outros ônibus vendidos pelo grupo de Vedoin estão parados.

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