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Uma dupla de salva-vidas encontrou no fim da manhã desta quarta-feira o antebraço do engenheiro eletricista Felipe Domingues Brito, 29 anos, que foi decepado pela hélice de uma lancha, na Praia da Curva da Jurema, em Vitória, na última quinta-feira. O membro estava boiando a cerca de 500 metros da areia, na altura do posto seis dos guardas-vidas, em frente à Praça da Ciência.

O salva-vidas Jonatas Barbosa Pires de Oliveira conta que estava na companhia de outro colega no momento em que o bote passou ao lado do antebraço.

- Foi encontrado por volta de 11h20m. A gente foi até a Ilha do Boi, para entregar uma marmita quando observamos o braço boiando na água. Nós desviamos dele e fomos até a Ilha do Boi. Ao invés de pegarmos no retorno, comunicamos aos nossos superiores e o Corpo de Bombeiros realizou a retirada - disse.

Peritos da polícia compareceram ao local por volta de 12h20m. Eles encaminharam o antebraço para exame papiloscópico no Departamento Médico Legal, na capital. A perícia fará o confronto do resultado com as digitais de Felipe Brito.

Ao mesmo tempo em que o antebraço do engenheiro eletricista foi encontrado, delegados e peritos das Polícias Especializada, e Técnico-Científica, do Laboratório de DNA e do Departamento de Criminalística, estavam reunidos na Chefatura da Polícia Civil, discutindo a realização do exame de DNA em um pêlo coletado nesta terça-feira na hélice da lancha do principal suspeito de envolvimento com o acidente, Rodrigo Campello.

Duas perícias foram realizadas na lancha do empresário, para análise da hélice e coleta do material. Uma terceira perícia está prevista para detectar a presença de resquícios de material genético humano na hélice da embarcação.

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