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A defesa da "candidatura natural" do governador paulista José Serra (PSDB) a presidente, feita publicamente pelo conselheiro político do DEM e ex-presidente da legenda Jorge Bornhausen, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, irritou os aliados do governador mineiro e também pré-candidato tucano ao Planalto, Aécio Neves. O PSDB de Minas Gerais não abre mão das prévias para escolher seu candidato à corrida sucessória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e até o secretário-geral do partido, deputado Rodrigo de Castro (MG), não hesita em contestar Bornhausen.

"Candidato natural não existe. O que existe é o candidato escolhido pelo partido", diz Castro. Como integrante da direção nacional tucana, Castro afirma que a escolha é decisão soberana do PSDB. "Candidato natural é o que sair das prévias", diz o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), recomendando cuidado na condução do processo, para que as eleições prévias não se convertam em racha partidário. Essa cautela os aecistas de Minas estão tendo.

Diferentemente de Bornhausen, que fez questão de alardear que Serra, e não Aécio, é o melhor perfil para comandar o País na crise financeira, os aliados do governador mineiro dizem que ambos são excelentes. "Se ficarmos rachados entre serristas e aecistas é um mau começo. Sou Aécio, mas não faço restrição ao Serra", afirma o primeiro secretário da Câmara, Rafael Guerra (PSDB-MG).

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