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Auditoria realizada a pedido do primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), em contrato com empresas que prestam serviços terceirizados ao Senado, recomendou que os contratos com as empresas Aval, Fiança, Delta Engenharia e Ágil tenham, entre outros pontos, os valores revistos ou a não prorrogação dos serviços.

Todos os contratos analisados foram assinados na gestão do ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia, afastado após denúncias de corrupção, e do senador Efraim Morais, quando comandava a 1ª Secretaria. Ao todo, os contratos para a prestação de serviços de limpeza, segurança, manutenção de sistemas elétricos, somam R$ 13 milhões.

No contrato com a empresa Fiança Serviços Gerais Ltda., os auditores encontraram, entre outras irregularidades, a falta de projeto básico ou ausência de aprovação do projeto básico, e alteração contratual não prevista no edital. Em relação Aval Serviços Especializados Ltda., os auditores pediram a redução do contrato, no valor de R$ 2,3 milhões, por ano, para R$ 996 mil no mesmo período.

No caso da empresa Delta Engenharia, que presta serviço de manutenção preventiva, a recomendação é para que o Senado não prorrogue o contrato de R$ 5,6 milhões, já encerrado no mês passado. Os auditores também recomendam 1ª Secretaria a não renovação do contrato com a empresa Ágil Empresa de Vigilância Ltda.

No final de semana, o ex-diretor de Recursos Humanos do Senado João Carlos Zoghbi afirmou revista Época que Agaciel Maia teria participação acionária em todas as empresas que prestam serviços terceirizado ao Senado. Além disso, acusou, além de Efraim Morais, o senador Romeu Tuma (PTB-SP), de participação no esquema de corrupção comandando pelo ex-diretor. Tuma também já foi titular da 1ª Secretaria.

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