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Transparência

Ayres Britto defende a divulgação de salários do judiciário

Ministro também afirmou que pretende iniciar a discussão, na próxima semana, sobre a organização da análise sobre o caso do mensalão

Ayres Britto, presidente do STF, é favorável à divulgação dos salários do Judiciário. | Carlos Humberto/STF
Ayres Britto, presidente do STF, é favorável à divulgação dos salários do Judiciário. (Foto: Carlos Humberto/STF)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, defendeu nesta quinta-feira (17) a divulgação de salários e gratificações dos integrantes do Poder Judiciário, magistrados e servidores. Ele afirmou, no entanto, que o caso deverá ser discutido com os demais ministros da Corte e decidido conjuntamente.

Ayres Britto lembrou de decisão proferida pelo STF em 2009, que anulou decisões do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) contrárias à publicação dos vencimentos dos servidores da cidade de Sâo Paulo.

Ele diz ser favorável à divulgação de todos os dados, menos o endereço do funcionário público, por se tratar de uma informação estritamente pessoal. "Fui relator de uma decisão proferida aqui, de São Paulo e só excluí da publicação os endereços por uma questão de segurança", disse o ministro.

De acordo com o presidente do Supremo, deverá ocorrer na próxima terça-feira (22) uma reunião administrativa em que os ministros vão discutir a questão.

Britto afirmou que ainda é necessário definir se haverá uma regulamentação conjunta sobre o tema, com a participação de todos os presidentes de tribunal, ou apenas uma orientação para que cada Corte do Brasil crise suas próprias regras.

Mensalão

Ayres Britto também afirmou que pretende iniciar a discussão, na mesma reunião da próxima terça, sobre a organização da análise sobre o caso do mensalão.

Segundo o ministro, as discussões ainda são "preliminares", pois o revisor desta ação, Ricardo Lewandowski, ainda não liberou seu voto e o tribunal depende disso para marcar a data do julgamento.

A ideia da reunião é conversar sobre o cronograma do julgamento, além de questões de logística, de formatação. "Independentemente do dia que se marcar para julgamento, já teríamos algumas coisas encaminhadas", afirmou Britto.

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