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De olho nas eleições

Base ameaça nova briga com Dilma para agilizar emendas

Antes mesmo da volta dos trabalhos no Congresso, no próximo dia 3, alguns líderes partidários da base aliada estão apreensivos e devem começar o ano em nova batalha com o Planalto por causa das emendas parlamentares impositivas do orçamento da União de 2014. Deputados e senadores se queixam do aumento da burocracia para liberar a verba e da imposição do governo para que indiquem, até 10 de fevereiro, os municípios e as obras que querem ver contemplados com as verbas das emendas.

De olho nos apoios para a campanha eleitoral deste ano, os parlamentares consideram que o prazo é curto para negociar com os prefeitos. Líderes querem pressionar o governo para que o prazo seja ampliado, mas o próprio Palácio do Planalto já alertou os parlamentares de que não deve haver prorrogação.

Exigências

Deputados estão preocupados ainda com novas exigências para liberar a verba – o que pode atrasar a execução das emendas e prejudicar a campanha eleitoral dos parlamentares. O líder do PP na Câmara, Eduardo da Fonte (PE), lembra que o governo só pode liberar recursos para projetos novos até junho, por causa da legislação eleitoral.

"O rito [de liberação das emendas] era mais simples, estão burocratizando para dificultar a execução das emendas", diz Fonte. "Concordo em criar mecanismo para acelerar e fiscalizar a execução, mas não burocratizar. O prefeito vai cadastrar até março. E se [o recurso] não for empenhado? Eu vou dizer: prefeito consegui R$ 500 mil para seu município. E a verba não chega! O que ele vai dizer na eleição? Será um problema sem tamanho para os parlamentares! Vai ser um grande problema para a base", conclui Fonte.

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