Entre os oito candidatos que disputaram a prefeitura de Curitiba, na eleição de 5 de outubro, o prefeito eleito Beto Richa era o único que tinha apresentado a prestação de contas da campanha até as 18 horas desta terça-feira (4). O prazo final para a entrega dos documentos - apontando os valores arrecadados, os gastos e o nome dos doadores terminou às 19 horas.
Entre os vereadores eleitos na capital, 35 tinham entregado as contas de campanha na primeira Zona Eleitoral de Curitiba até as 18 horas, quando o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) fez o balanço. Renata Eitelwein Bueno (PPS); Josete Dubiaski da Silva, a professora Josete (PT); e Valdemir Manoel Soares, o pastor Valdemir (PRB), era os únicos que não haviam apresentado a documentação. A Justiça Eleitoral não calculou a quantidade de prestações de conta apresentadas pelos candidatos a vereador que não foram eleitos. De acordo com a assessoria de imprensa do TRE, quem não prestar contas deve ser notificado pelo juiz eleitoral para regularizar a situação em 72 horas. Os eleitos que não entregarem a documentação ficarão impedidos de serem diplomados. Já no caso dos não eleitos, a falta de prestação de contas pode impedir uma futura candidatura.
Na quinta-feira (30), o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acolheu pedido do DEM, PSDB, PT e PMDB e prorrogou de 4 novembro para 31 de dezembro o prazo para quitação de contas de campanha dos candidatos não eleitos no primeiro turno das eleições municipais.
Com isso será alterada parte da Resolução TSE nº 22.715 (artigo 21), que dispõe que as contas de campanha devem estar integralmente quitadas até a data da entrega da prestação de contas à Justiça Eleitoral. Não foi alterado, porém, o prazo para a prestação de contas.
A medida não beneficia os candidatos eleitos porque suas contas já devem estar apreciadas quando houver a diplomação, prevista para 18 de dezembro.



