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“Eu não tenho o que temer. A minha vida é limpa. Todos que me conhecem sabem da conduta ilibada minha e da minha família.”Beto Richa(PSDB), prefeito de Curitiba, se defendendo das suspeitas de compra de apoio político e de caixa 2 | Valterci Santos/Gazeta do Povo
“Eu não tenho o que temer. A minha vida é limpa. Todos que me conhecem sabem da conduta ilibada minha e da minha família.”Beto Richa(PSDB), prefeito de Curitiba, se defendendo das suspeitas de compra de apoio político e de caixa 2| Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo

O prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), apareceu ontem em público pela primeira vez após terem vindo à tona as suspeitas de que seu partido comprou apoio de dissidentes do PRTB e que teria feito caixa 2 na campanha eleitoral do ano passado. Ele foi à sede da Procuradoria Regional Eleitoral, em Curitiba, para protocolar um pedido de investigação para que todas as denúncias relacionadas a sua campanha à prefeitura sejam apuradas. "Eu não tenho o que temer. A minha vida é limpa. Todos que me conhecem sabem da conduta ilibada minha e da minha família", disse.

Richa ainda atribuiu as denúncias feitas por Rodrigo Oriente a interesses político-eleitorais. O mesmo argumentou havia sido utilizado pelos coordenadores da campanha de Richa, Ivan Bonilha e Fernando Ghignone, na segunda-feira, durante entrevista coletiva sobre o caso.

"Eu recebi recados, inclusive recados dados ao deputado Valdir Rossoni, presidente (estadual) do PSDB, que os ataques viriam em direção da minha honra, tentando macular a minha imagem. Isso eu não aceito. Duvidei, mas está aí a prova. Fizeram o que tinham anunciado que fariam. Para tentar, palavras deles, desconstruir a minha imagem. A minha honra é inatacável. Esse tipo de coisa eu não aceito", afirmou o prefeito.

Richa esteve na procuradoria acompanhado de Ivan Bonilha, que é procurador-geral do município e foi o coordenador jurídico da campanha eleitoral do tucano no ano passado. Os dois conversaram com o procurador regional eleitoral, Neviton Guedes, e com o representante do Ministério Público Estadual, Armando Sobreiro Neto.

Segundo Neviton, nos próximos dois dias deve ser requisitada a instauração de inquérito policial para apurar a denúncia de caixa 2 na campanha de Richa, feita por Rodrigo Oriente, que trabalhou para o comitê de dissidentes do PRTB. "É minha intenção conferir a essa investigação a maior rapidez possível", disse. O procurador ainda ressaltou que não há, neste momento, qualquer acusação contra Beto Richa. "O que há até agora é uma denúncia inicial. Não há nada contra ninguém nesse momento no Ministério Público", afirmou. "A investigação começa agora. Os interessados terão ampla possibilidade de produção de prova."

Rodrigo Oriente compareceu na terça-feira à Procuradoria Regional Eleitoral para entregar documentos e prestar depoimento.

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