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Acareação

Bruno Daniel acusa PT de omissão na elucidação do caso Celso Daniel

Na acareação da CPI dos Bingos, Bruno Daniel, irmão do prefeito de Santo André Celso Daniel, assassinado em 2002, voltou a acusar o PT de omissão no que se refere à elucidação do caso. Ele aproveitou para pedir acesso a todo o material manuscrito por Celso encontrado na prefeitura e em seu apartamento na época da morte.

- Não vimos qualquer manuscrito dele depois de 1998, o que é absolutamente estranho. E quem era responsável, em tese, pelas coisas dele no apartamento era a senhora Ivone (namorada do prefeito assassinado) - reclamou Bruno, também pedindo acesso ao conteúdo de uma fita da secretária eletrônica do prefeito assassinado, que segundo reportagens, teria sido requerida por um advogado chamado Rui.

A senadora Ideli Salvatti (PT/SC) rebateu as acusações de Bruno Daniel contra o PT, perguntando ao irmão do prefeito por que, se a família não confiava no partido e nas polícias civil e militar, não requisitou o material ao Ministério Público

Bruno - que referiu-se ao legista Carlos Belmonte como "legista recentemente assassinado", ao falar do laudo feito por ele atestando que Celso Daniel havia sido torturado antes de ser morto - disse que, quando se leva em consideração que o prefeito foi torturado, é necessário avançar nas investigações em outro sentido:

- Aceitar a tese de crime comum significa aceitar os depoimentos contraditórios de Ivone; aceitar os depoimentos xérox dos presos, que depois foram totalmente contrariados pelo Ministério Público; aceitar a não-investigação de pessoas que podem ter relação com a elucidação do assassinato do Celso. Portanto, senadora Ideli, nós consideramos que, na pior das hipóteses, houve omissão de membros do PT no que se refere à elucidação do caso do Celso.

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