
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR, foto) passou um susto ontem no Senado: o celular da petista sumiu dentro do plenário, na bancada onde ela costuma se sentar. Gleisi mobilizou assessores para registrar ocorrência na polícia do Senado, mas encontrou o aparelho cerca de uma hora depois. A confusão começou depois que Gleisi, ao perceber a ausência do telefone, iniciou uma busca no plenário da Casa e em seu gabinete. Assessores ainda vasculharam a liderança do PT, onde ela tinha estado mais cedo, e o banheiro do cafezinho do plenário. Um assessor da senadora encontrou o telefone na bancada onde tinha sumido, para alívio da ex-ministra. "Eu sou meio desorganizada, daquelas que deixa bolsa aberta. Deixei o celular em cima da minha bancada [no plenário] e [ele] sumiu. Acho que devem ter feito uma brincadeira para me dar um susto", afirmou. Ela não descarta a possibilidade de algum assessor, ou mesmo senador, ter levado o aparelho por engano e depois devolvido. No plenário, Gleisi senta ao lado dos senadores paranaenses Roberto Requião (PMDB) e Alvaro Dias (PSDB).
O número
R$ 3.328,00 é o valor do estoque de "carteiras de couro com brasão" da Assembleia Legislativa do Paraná. Segundo o portal de transparência da Casa, há 64 carteiras no estoque, a um preço de R$ 52 cada.
FHC e Dilma
O governador de Pernambuco e pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, comparou ontem a presidente Dilma Rousseff ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Não dá para botar tudo isso debaixo do tapete, como se fez no final do primeiro governo Fernando Henrique e quando passou a reeleição explodiu o problema", disse, em referência à desvalorização do real no segundo mandato do presidente tucano.
"Baixo nível"
Na segunda-feira, Eduardo Campos disse que o país "não aguentará mais quatro anos de Dilma. Ontem, a fala repercutiu no Senado. O líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE), disse que Campos "baixa o nível" do debate. "É uma fórmula anacrônica, que repete a mania de criticar sem propor, de investir contra um adversário político sem apontar um caminho alternativo e de condenar sem nada oferecer."
Disque-Papuda
O ex-ministro José Dirceu negou ontem, em audiência realizada por videoconferência, ter usado um celular dentro do presídio da Papuda, onde está preso desde novembro. Em janeiro, o jornal Folha de S.Paulo revelou que o secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correia, confirmou ter conversado com Dirceu em 6 de janeiro pelo celular de um amigo em comum que o visitava na prisão. A entrada de celulares nos presídios é proibida.
Sabatina
O desembargador paranaense Néfi Cordeiro será sabatinado hoje pela manhã pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. Ele foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para integrar o quadro de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O magistrado teve o nome incluído por três vezes nas listas tríplices, mas só agora foi indicado.
Mulheres na Justiça
Levantamento do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mostra que cerca de 20% dos tribunais brasileiros são presididos por mulheres. Na Justiça do Trabalho o porcentual é o mais alto: 29% dos tribunais têm mulheres na presidência (sete de 24 tribunais). Na Justiça Estadual, sete dos 27 tribunais são comandados por magistradas (26%). Já entre os 27 tribunais eleitorais, apenas quatro (15%) têm uma juíza no comando. Em 2013, o número de mulheres no mercado de trabalho correspondeu a 55%.
Pinga-fogo
"Vou tentar ser o mais elegante o possível. Nosso líder Traiano não costuma ter muita elegância."
Deputado estadual Valdir Rossoni (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, antes de começar um discurso criticando o governo federal. Ele citou o líder do governo na Casa, o também tucano Ademar Traiano.



