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"Já sugeri aos líderes do movimento que tragam nova proposta incluindo apenas esse tema [cassação]. Ela seria aprovada com rapidez no Senado e aqui."

Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara dos Deputados.

O presidente da Câmara Federal, Marco Maia (PT-RS), e líderes partidários descartaram ontem a votação de uma proposta de emenda à constituição (PEC) que institua o amplo voto aberto, ou seja, que acabe com o voto secreto no Congresso. Maia reconheceu que há consenso apenas sobre a proposta de voto aberto para cassação de parlamentares. Na Câmara, tramitam propostas que instituem o voto aberto para eleição dos presidentes do Senado e da Câmara, indicados para tribunais de contas, entre outros.

"Já sugeri aos líderes do movimento que tragam nova proposta incluindo apenas esse tema [cassação]. Ela seria aprovada com rapidez no Senado e aqui de forma unânime. Agora, a insistência é que provoca instabilida­­­de entre os líderes. É bem mais difícil construir acordo com os partidos que não querem abertura total do voto", disse Maia. Ontem, estudantes de Brasília entregaram no Congresso um abaixo assinado com 36 mil assinaturas pedindo a votação da PEC do Voto Aberto.

A pressão pelo voto aberto ganhou força após o pedido de cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) por quebra de decoro parlamentar por suspeita de envolvimento com o esquema do empresário de jogos ilegais Carlos Cachoeira. Os líderes do Senado ensaiaram colocar a PEC do Voto Aberto para cassação em votação. Pela promessa dos senadores, o texto deveria ter sido apreciado na semana passada, mas a votação foi adiada e não há previsão de quando voltará à pauta.

Na reunião de líderes da Câmara, o PSol pediu adesão para a votação do texto do voto aberto, mas só conseguiu apoio do DEM, PSDB e PSC (nem todos os líderes estavam presentes).

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