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Negócio fechado

Câmara rejeita pedido de afastamento de vereadores suspeitos

Francisco Garcez (PSDB), Roberto Hinça (PSD) e João Luiz Cordeiro (PSDB) foram citados na série de reportagens Negócio Fechado, que investiga irregularidades nas verbas de publicidade da Câmara de Curitiba

O requerimento que pedia o afastamento do presidente do Conselho de Ética da Câmara de Vereadores de Curitiba, Francisco Garcez (PSDB); do Corregedor Geral, Roberto Hinça (PSD); e do presidente da Casa, João Luiz Cordeiro (PSDB), foi rejeitado na manhã desta quarta-feira (2). Segundo membros da mesa executiva da Câmara, o pedido não estava de acordo com as normas da Casa.

Os vereadores foram citados na série de reportagens Negócio Fechado, realizada pela Gazeta do Povo e pela RPCTV, que investiga irregularidades na execução de verbas de publicidade do Legislativo municipal. O requerimento que pedia o afastamento temporário dos vereadores foi apresentado na manhã desta quarta-feira, pela bancada de oposição. O

A vereadora Renata Bueno (PPS) havia feito um pedido semelhante na segunda-feira (30). De acordo com a oposição, o pedido era apenas um ofício e não tinha como ser votado. Por isso, a bancada decidiu fazer um requerimento próprio. Renata nega que o pedido era apenas um ofício, mas declara que vai votar a favor da proposta da oposição.

Caso João Luiz Cordeiro (PSDB) fosse afastado, o vereador Sabino Picolo (DEM) assumirua a presidência da Câmara. Serginho do Posto (PSDB) ficaria à frente da corregedoria geral, no caso do afastamento de Roberto Hinça (PSD).

Hinça e Cordeiro foram citados nas matérias porque funcionários de seus gabinetes receberam verbas de publicidade da Câmara de Curitiba. Francisco Garcez (PSDB) recebeu essa verba em sua própria empresa, a Folha do Boqueirão, que dirigiu até setembro de 2011.

Reunião do Conselho de Ética é adiada

A reunião do Conselho de Ética, que estava prevista para esta quarta-feira, foi adiada por falta de quórum, segundo o vereador Francisco Garcez (PSDB). O novo encontro será nesta quinta-feira (3), às 10h30.

Na reunião, Garcez deve colocar seu cargo à disposição. "Vou colocar aos outros membros que não me sinto à vontade [para presidir o Conselho] diante dos fatos que surgiram. Não tenho apego ao cargo e meu emprego não é ser vereador", diz.

Ele nega, entretanto, qualquer irregularidade. "Toda a acusação que pesa não é de apropriação indébita. É um erro técnico. Não me licenciei [da direção do jornal] em tempo hábil. Estou muito tranquilo", afirma.

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