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Curitiba

Candidato derrotado procura lar para cadela que trabalhou em comitê

Bicho ficou em casa alugada por toda a campanha, em Curitiba. Dolly tem três anos, 20 quilos, é vacinada e castrada

A cadela Dolly ficou sem casa com a derrota do candidato | Reprodução
A cadela Dolly ficou sem casa com a derrota do candidato (Foto: Reprodução)
Dolly morava no comitê eleitoral do candidato, que será desativado |

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Dolly morava no comitê eleitoral do candidato, que será desativado

Um candidato que perdeu a eleição para vereador em Curitiba está procurando um novo lar para a cachorra que "trabalhou" no comitê eleitoral, na capital paranaense.

Sem ter onde colocar Dolly (nome da cadela), Ulisses Kaniak enviou um e-mail para amigos perguntando quem está interessado em ficar com o animal, uma vira-lata que, segundo ele, tem 3 anos, 20 quilos, é vacinada e castrada.

"Ela é muito querida na região. Teve gente que até declarou voto em mim só porque tratávamos bem nossa mascote", conta o engenheiro, ex-candidato do PT. "A princípio, ela só ficaria na casa só até arrumar um lugar para ela. Mas depois de poucos dias já acostumamos com a Dóli, que inclusive era um chamariz maior ao local do que os banners da minha candidatura", disse ele.

Kaniak conta que quando entrou na casa que usou como comitê eleitoral, a cachorra já estava lá.

"A cachorra é do amigo que alugou a casa, que também não tem como ficar com ela pois foi para uma casa onde a cachorra não tem espaço", disse. "Ela ficou conosco durante todos os três meses", completou ele, que recebeu 1.660 votos. Em Curitiba, o candidato que foi eleito com menos votos recebeu 2.593.

Agora, porém, Dolly precisa de um novo lar. Kaniak disse que não tem como ficar com o animal, mas também não vai deixar na rua.

"Moro em casa, mas já tenho outros quatro cachorros", afirmou. "Caso não consiga alguém que a adote até semana que vem (prazo de desocupação) tentarei levar para minha casa e deixá-la presa separado de meus quatro vira-latas, que não costumam aceitar outros cães adultos. Quem sabe eles se acostumam?", completou Kaniak.

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