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Celso Pitta falta e audiência sobre pensão termina sem acordo

Nicéia Camargo reclama pagamento de R$ 100 mil de pensão alimentícia. Ex-prefeito é considerado foragido da Justiça

Terminou sem acordo nesta quinta-feira (27) a audiência de ação revisional de alimentos proposta pelos advogados do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, que deve R$ 100 mil de pensão alimentícia à ex-mulher Nicéia Camargo. A reunião, à qual ele não compareceu, aconteceu no Fórum João Mendes, no Centro da capital paulista. Pitta é procurado pela polícia desde que teve a prisão decretada pela 5ª Vara de Família na semana passada.

Além de não aceitar qualquer proposta, Nicéia pediu ainda o aumento no valor da pensão mensal, fixado, atualmente, em R$ 20 mil. O ex-prefeito deve cinco meses. "Ele vai ter de pagar esse valor. Não há como fazer acordo", disse Nicéia, na saída do Fórum.

Questionada se não considerava o valor alto, ela foi direta: "ao contrário. Tem que aumentar. Tenho 63 anos, seguro saúde e outras despesas. Perdi um apartamento por culpa dele".

Remo Battaglia, o advogado de Pitta, criticou a postura de Nicéia, a que chamou de "irredutível", e disse que deve entrar até segunda-feira (1º) com habeas-corpus no Tribunal de Justiça para revogar os efeitos da prisão de seu cliente. "A renda dele não permite pagar isso". Battaglia calculou em R$ 7 mil o valor que considera justo a ser pago pelo ex-prefeito. O encontro do advogado com Nicéia durou apenas meia hora.

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